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Mortes por gripe suína na Argentina já passam de 40, afirmam profissionais de saúde

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Charge de Vilmar Machado

No boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro no final da tarde de quarta-feira (1º), o número de casos confirmados da gripe suína na Argentina é de 1587, com 26 óbitos. Contudo, o ministro da Saúde argentino, Juan Manzur, afirmou à imprensa internacional que as vítimas fatais já passam de 40 pessoas – ele estima entre 43 e 44 mortos.

Com esse índice de mortalidade, a Argentina passa a ser o terceiro país em número de óbitos por gripe suína, atrás apenas de EUA e México. Outro número questionado é o de casos confirmados. Profissionais da saúde, como o chefe de Infectologia do Hospital Fernández, Pedro Cahn, defendem que a quantidade de infectados está entre 40 e 50 mil pessoas.

Medidas – Uma das medidas adotadas pelo governo argentino foi decretar estado de emergência sanitária na província de Buenos Aires, onde foi registrada a maioria dos casos.

No final de tarde de quarta-feira (1º), o ministro Juan anunciou a criação de uma conta especial para investir na estrutura sanitária de todo o país. Além disso, informou que "grupos mais vulneráveis", como grávidas, pessoas debilitadas por outras doenças (cardíacos, asmáticos, pacientes oncológicos etc.) e pessoas de mais idade, poderão solicitar uma licença preventiva de alguns dias.

As cidades General Villegas, Morón, Quilmes, Realicó, Junin, 9 de Julho e Pergamino, todas situadas na província de Buenos Aires, decretaram o fechamento temporário das repartições públicas, escolas, cinemas, igrejas, restaurantes, teatros, clubes e outros locais que gerem aglomeração de pessoas. Competições esportivas locais e nacionais, festas tradicionais e outras atividades de grupo estão sendo adiadas em várias cidades argentinas.

Outra medida foi a antecipação das férias escolares para a próxima segunda-feira (6), em 17 dos 24 distritos da Argentina.

Foz do Iguaçu –  Em Foz do Iguaçu, fronteira com a Argentina, a situação segue tranquila, com apenas dois casos confirmados desde o começo da pandemia. As duas pessoas foram infectadas ao viajarem para Buenos Aires, mas passam bem e estão sendo monitoradas em casa.

 

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