Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da Unila, o evento é gratuito e aberto ao público. Os interessados em adquirir certificado de participação podem realizar inscrição por meio deste link.
“O trabalho escravo tem uma dimensão contemporânea e atual quando se refere a atividades que privam a liberdade do trabalhador e atentam à sua dignidade, ou seja, aos seus direitos fundamentais. Com a mundialização do capitalismo, grandes empresas descentralizam a sua unidade de produção para outros países, terceirizando serviços e fortalecendo o trabalho precário, sem direitos e condições decentes. No Brasil, percebemos isso, por exemplo, através dos ateliês de costura, que empregam grande quantidade de migrantes sem documentos, mulheres e crianças”, explica a professora Élen Schneider.
Segundo dados do Programa “Escravo, nem pensar!” e da ONG Repórter Brasil, foram libertados, de 1995 até 2014, mais de 47 mil trabalhadores em situações de escravidão, no Brasil. Até 2013, essas condições de trabalho eram flagradas, principalmente, em atividades econômicas rurais, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, de soja e de algodão. Desse ano em diante, a violação se deu, preponderantemente, na zona urbana, em setores como a construção civil e a indústria têxtil.
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