Foto: Dvulgação |
Evento acontecerá no dia 12 de abril, às 14 horas |
Porém, sabemos que nem todas as histórias acabam com finais felizes. Por isso, no dia 12 de abril, às 14 horas, está sendo organizada em Foz do Iguaçu, a 2ª Marcha da Defesa Animal. O objetivo deste evento é justamente pedir o aumento das penas para quem comete crueldade contra os bichinhos, como maus-tratos e abandono, por exemplo. Simultaneamente, a manifestação acontecerá em mais de 90 cidades em todo o país.
A passeata sairá da frente Polícia Federal de Foz, na Avenida Paraná e segue até a Praça Naipi, ao lado do Shopping JL. Lá, os protetores distribuirão panfletos e orientarão a comunidade sobre a importância da castração de animais. “Reivindicamos castração gratuita, hospital público veterinário, aumento da pena de maus-tratos para 8 a 10 anos de prisão (reclusão), tratamento de leishmaniose, proibição de carroças e eventos que exploram e maltratam animais como: rodeio, vaquejada e feiras de exposição”, explicou a organizadora Marcele Barrocas.
Na primeira edição em 2014, o evento conseguiu a participação de duzentas pessoas. Este ano, a expectativa é que este número seja maior. “As pessoas poderão levar seus animais no dia, desde que tomem atenção com o ouvido do animal, pois, teremos carro de som. Então é preciso colocar algodão no ouvido para abafar o som. É importante também tomar cuidado com o clima, para não machucar as patinhas deles, já que a marcha acontece às 14 horas e pode estar muito quente”, ressalta Barrocas.
Para os participantes da marcha ou simpatizantes da causa, estão sendo comercializadas camisetas a 30 reais. A venda delas será revertida para tratamentos de animais abandonados, como é o caso da Amada, símbolo da passeata deste ano. Marcele encontrou a cadelinha no dia 8 de janeiro, na Avenida JK atravessando a pista, chorando com dor e desnutrida. Ela foi diagnosticada com leishmaniose. Desde então está sendo tratada e hoje é linda e muito feliz.
Foto: Divulgação |
Amada agora precisa de um lar! |
“No Brasil, o tratamento de leishmaniose em animais é proibido. Mas é um absurdo, já que 88 países do mundo inteiro tratam a doença normalmente. Inclusive, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda a eutanásia como forma de controlar a leishmaniose e indica o tratamento, como forma ética e de controle Ou seja, estou conseguindo provar que vários veterinários do Brasil hoje tentam. Que é possível sim salvar uma vida”, esclareceu a protetora.
Depois da luta pela vida, Amada agora luta para conseguir um lar. “Estamos em busca de alguém que possa dar todo o amor que ela precisa. Ela precisa de uma família. Ela merece ser Amada”, finaliza Marcele.