A categorização, que vai de A até E, é feita com base, entre outros fatores, no número de estabelecimentos de hospedagem, número de empregos formais ligados ao turismo e estimativa de turistas de demanda doméstica e internacional. Na versão deste ano, houve uma redução dos municípios com potencial turístico, que na última edição, de 2013, chegavam a 3.345.
Segundo o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, o redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos. “Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados, afirmou.
No Paraná, foi reduzido de 261 para 224 o número de municípios participantes de suas 14 regiões turísticas. O Paraná manteve dois municípios na categoria A (Curitiba e Foz do Iguaçu) e nove na B. Nas outras categorias, houve redução: o número passou para 31 na C (eram 32); 138 na D (eram 156) e 44 na E (eram 61).
Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem, 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D e E reúne características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão de obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
Segundo o Ministério do Turismo, houve diminuição no número de municípios com potencial turístico em 24 dos 26 estados. As exceções foram Pará e Santa Catarina.