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A descoberta do buraco negro que valeu o Prêmio Nobel de Física de 2020

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Pesquisadores e cientistas passam boa parte do tempo procurando coisas para descobrir e inventar. São revelações que podem mudar os rumos da humanidade e apontar novos caminhos para a existências dos seres humanos.

Essas descobertas são reconhecidas em prêmios e troféus. Um dos mais importantes é o Prêmio Nobel de Física, concedido pela Real Academia Sueca de Ciências. Essa e outras novidades podem ser encontradas em sites sobre temas variados, como o Tecno Notícias.

Em 2020, essa honraria foi concedida a dois pesquisadores, que acabaram dividindo o prêmio. O prêmio foi dividido entre o britânico Roger Penrose, da Universidade de Oxford, e a estadunidense Andrea Ghez, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, com colaboração do alemão Reinhard Genzel, da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Os estudiososo fizeram descobertas sobre o buraco negro, que move a vidade de diversos pesquisadores há muitos anos e é sinonimo da curiosidade de quem se interessa por matemática, ciência e física.

Penrose, da Universidade Oxford, usou a matemática para provar que os buracos negros são uma consequência direta da Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein. Já Ghez e Genzel descobriram que um objeto invisível e extremamente pesado define as órbitas de estrelas no centro da nossa galáxia.

Desde o século 18, cientistas se perguntavam se existiria algum objeto no universo capaz de exercer uma atração gravitacional tão forte, da qual nem mesmo a luz poderia escapar, como pode ser um buraco negro.

Einstein, uma das pessoas mais inovadoras e misteriosas da história da humanidade, não acreditava em buracos negros, mas, ao formular a Teoria Geral da Relatividade, em 1915, teorizou que a força da gravidade pode distorcer espaço e tempo.

Foi um estudo de Penrose, em 1965, que provou a formação de buracos negros. O estudo descrevia o fenômeno em detalhes e afirmava que, no centro dessa estrutura, existe uma singularidade onde o tempo e o espaço simplesmente deixam de existir.

A singularidade é o limite. O instante exatamente anterior ao buraco negro em si. Esse fenômeno, especial para todos que estudam o tema, literalmente engole tudo o que está ao redor, inclusive a luz, não é possível ver ou fotografar um buraco negro.

Em 125 anos de Prêmio Nobel, Andrea Ghez é a quarta mulher a receber o de Física. Antes dela vieram Marie Curie, em 1903; Maria Goeppert-Mayer, em 1963, e Donna Strickland, em 2018.

Tecno Notícias

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