Entidades de assistência a pessoas com necessidades especiais estiveram nesta sexta-feira (21), na Câmara de Vereadores. O objetivo foi entregar um documento de reivindicação de políticas públicas especiais para implantação de acesso irrestrito nas ruas, prédios públicos e também em clínicas particulares. A carta foi entregue a chefia do Legislativo e destacou a importância do “acesso na vida de quem depende de cadeira de rodas e no caso de deficientes visuais, de uma sinalização específica”. A ação fez parte das atividades previstas na Semana do Excepcional.
Ainda pela manhã houve uma caminhada na região central da cidade. A carta foi elaborada por representantes da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais); Apasfi (Associação de Pais e Amigos dos Surdos de Foz do Iguaçu); e do Centro de Readaptação Neurológica, Nosso Canto, entre outras. A iniciativa quer projetos direcionados ao acesso para deficientes em lojas, ruas, escolas, clínicas, por exemplo. A construção de acessos, fazendo valer a cidadania dos deficientes, é a principal reivindicação.
O Município de Foz do Iguaçu implantou a Lei do Projeto Calçadas, que determina a construção padronizada com trilha de acesso a deficientes visuais. A implantação de calçadas é uma responsabilidade do proprietário do imóvel, porém a lei define prazos para adequação às normas de padronização. Vencida esta etapa o Município não só deve adequar-se, quando se tratar de prédios públicos, como também fiscalizará e aplicará multas aos donos de imóveis particulares, lojistas e outros empresários que não construírem as calçadas padronizadas.
No plano de reconstrução da rede escolar e da saúde as novas escolas, centros de convivência e unidades de saúde estão sendo construídos com acesso para deficientes. Mais recentemente o Posto de Saúde do Campos do Iguaçu recebeu portas especiais para cadeirantes, uma exigência da Vigilância Sanitária que vem fiscalizando o cumprimento desta lei em todo o município, seja em clínicas e estabelecimentos públicos ou particulares.
