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Adequação de espaços físicos pode evitar acidentes de idosos

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A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Paraná (Sbot – PR) com apoio da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) desenvolve a campanha “Casa do Futuro”, para prevenir acidentes com idosos. “Com a população idosa do País crescendo ano após ano, precisamos nos preparar cada vez mais para ter condições não apenas de aumentar a expectativa de vida, mas que ela acompanhe a qualidade de vida”, afirma o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.

O presidente da Sbot, Roberto Sobania, explicou que a campanha consiste em palestras educativas, voltadas a agentes comunitários, arquitetos, engenheiros, enfermeiros, fisioterapeutas e pessoas que tenham interesse em promover o bem-estar do idoso. Já estão confirmadas atividades em Foz do Iguaçu, no dia 16 de julho, e, em Cascavel, no dia 12 de agosto.

De acordo com Sobania, a adequação de edifícios, espaços e mobiliários aos deficientes físicos favorece também a acessibilidade de idosos, crianças e pessoas com dificuldades de locomoção. Pesquisa realizada pela Sbot indica que 52% dos idosos internados por causa de fraturas se machucaram em casa. O responsável por 18% dos acidentes foi o banheiro. “Banheiro com piso antiderrapante, paredes pintadas com cores contrastantes, por exemplo, facilitam a visão das barras de segurança e podem diminuir o índice de acidentes”, afirma Sobania.

Outras dicas como cozinhas com piso antiderrapante, tapetes fixos ao chão, bordas arredondadas em armários, sensores de luz nos quartos que ascendam quando os idosos precisam levantar podem ajudar a prevenir acidentes domésticos.

IBGE – De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), no Paraná, são mais de 1 milhão de idosos (acima de 60 anos). “Destes, cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em instituições”, explica o responsável pela saúde do idoso na Secretaria da Saúde e membro do Conselho Estadual do Direito da Pessoa Idosa, Rubens Bendlin.

Segundo ele, as mulheres tendem a cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as frequências se igualam. Dos que caem, aproximadamente 2,5% requerem hospitalização. Devido à osteoporose, que atinge os ossos e é causada pela diminuição da massa óssea aumentando a fragilidade a traumas mínimos, esse tipo de trauma se torna mais frequente. “É importante também que os idosos façam com frequência visitas médicas para checar a reposição de cálcio no organismo”, aconselha Sobania.

Mais informações sobre a campanha podem ser obtidas no site: http://www.casasegura.arq.br

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