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Câmara Municipal de Foz do Iguaçu sedia primeira audiência da Comissão da Verdade no Paraná

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Nesta quinta-feira (27) o Legislativo foi palco de um cenário que dificilmente será esquecido na história de Foz do Iguaçu. Depoimentos, repletos de lembranças sensíveis e marcantes, em que vítimas do período da Ditadura brasileira trouxeram à tona um passado, que sobre a análise do presente visa evitar um futuro de igual sofrimento. 

Assessoria
Comissão da Verdade lotou o plenário da Câmara de Vereadores

 

A reunião foi realizada pela Comissão Estadual da Verdade (CEV- Paraná), em conjunto com a Comissão Nacional, sob o comando de Rosa Cardoso, coordenadora da Comissão Nacional da Verdade; Pedro Bodê e Professora Vera Karan de Chueiri; Olímpio de Sá Sotto Maior, respectivamente coordenador e membros da CEV; Gilles Gomes- representante da Ministra de Direitos Humanos.

A audiência teve início com o depoimento de Aluízio Palmar, que relatou a história de quando foi preso e torturado, bem como da procura por companheiros que foram vitimados pela repressão e cujos corpos ainda se encontram em local desconhecido. “Hoje é um resgate da memória, parte da história do nosso país que devemos saber”, avalia Aluízio Palmar.

“Por nossos mortos, um minuto de silêncio e uma vida inteira de combate”, dizia um dos cartazes fixados no Plenário. Este era apenas um dos sinais da indignação dos presentes e, também, um alerta para a necessidade de manter viva a memória dos fatos e buscar caminhos para resolução do sofrimento das famílias, que até hoje lutam por justiça, em memória dos desaparecidos e mortos pelo sistema político da época.

A Comissão Nacional da Verdade foi instituída em maio de 2012 pela lei 12528. A CNV tem por objetivo apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. Gilles Gomes, representante da Ministra de Direitos Humanos lembrou 2011, foi um ano simbólico, em virtude da aprovação do projeto que criou a Comissão. “Foi um Fato importante na história do Brasil, mas ainda temos um longo trajeto em busca da resolução dos casos que infringiram a integridade dos envolvidos”.

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