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Câmara ouve diretoria do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu

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Foto: CMFI
Câmara ouve Sindisaúde, Fundação Municipal e responsável pela UTI do HM, na manhã desta segunda-feira, 16

Em atendimento aos requerimentos dos Vereadores Nilton Bobato ( PC do B ) e Dilto Vitorassi (PV), antes da sessão extraordinária desta segunda-feira, 16, a câmara municipal de Foz do Iguaçu ouviu, novamente, a diretoria do Hospital Municipal Padre Germano Lauck. Estiveram presentes, o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos em Saúde, Paulo Sérgio Ferreira; o responsável técnico pela UTI do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, Dr. Roberto Almeida; e os diretores técnico e presidente do Hospital, Dr. Faisal Jomaa e Jorge Yamakoshi, respectivamente.

Os vereadores fizeram questionamentos aos dirigentes sobre a situação do pagamento dos funcionários, falta de médicos especialistas, falta de materiais necessários para o trabalho médico e retorno das cirurgias eletivas.

Paulo Sérgio foi à tribuna esclarecer sobre a situação dos trabalhadores do HM. “Não é de agora que esse hospital tem problema. Até hoje não achamos uma forma de geri-lo. Estamos fazendo nosso papel de defender os 600 trabalhadores da Unidade. O Sindicato tem buscado todas as maneiras legais para que haja acordo, a fim de que não tenhamos uma paralisação, o que iria prejudicar todo mundo. O principal problema é a instabilidade do Hospital, o que tem causado medo nos trabalhadores e feito com que alguns pedissem demissão. A minha preocupação é com o emprego dessas 600 famílias e o que queremos é que a Câmara nos apoie na busca de uma gestão consolidada”, enfatizou. Paulo destacou, ainda, que os salários desses funcionários foram quitados, o vale alimentação também, e a gestão do órgão se comprometeu em efetuar o pagamento do 13° até o dia 20 de dezembro.

O Dr. Roberto Almeida contextualizou a Casa a respeito da realidade de atendimento do HM, que chega a 586 mil habitantes, sendo na prática um Hospital Regional, e falou um pouco as dificuldades que enfrentam em relação à falta de materiais e de médicos especialistas. “Temos a dificuldade de ter alguns materiais de trabalho necessários, e diante da ausência de algumas condições de trabalho, muitos colegas não vão trabalhar no Hospital. Existem detalhes técnicos que precisam ser observados, os quais não são visíveis em uma visita. Outro empecilho que temos é de trazer especialistas para cá, e uma Unidade como essa precisa essencialmente de muitos desses profissionais. Também já sinalizei a importância de trocar alguns equipamentos, visto que o HM existe desde 2007”.

O diretor- Presidente da Fundação Municipal de Saúde, Jorge Yamakoshi, foi o último a falar na tribuna e relatou que, “há falta dinheiro, sim, estamos recebendo um repasse que não condiz com as necessidades do Hospital. Nem por isso, com essas dificuldades a população deixou de ser atendida”. E, em a respeito às cirurgias eletivas, Yamakoshi salientou. “Acredito que este ano ainda não vamos conseguir voltar a realizar as eletivas, a perspectiva é para que retornem no dia 13 de Janeiro de 2014”. O Dr. Faisal Jomaa, que também foi convidado a falar, abriu mão da palavra, uma vez que a Casa já havia sido contemplada com os pronunciamentos dos dirigentes anteriores.

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