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Caminhada contra abuso e violência infantil acontece terça (18) em Foz do Iguaçu

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Uma caminhada organizada pela Itaipu e Rede Proteger lembrará, na terça-feira (18) o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. A marcha, de aproximadamente três quilômetros, vai começar às 9h, em frente ao 34º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Foz do Iguaçu e seguirá pela Avenida Brasil até a Praça do Mitre. Na praça, haverá tendas com serviços e atividades lúdicas.

Cada uma das 30 instituições integrantes da Rede Proteger apresentará o trabalho realizado na prevenção, no combate e no cuidado com os meninos e meninas  vítimas de maus-tratos e violência sexual.

Itaipu, por exemplo, fará a exposição da casa “Lar, nem tão doce Lar”, cujo objetivo é mostrar aos jovens os efeitos negativos provocados pela violência doméstica e, também, estimular a denúncia, por intermédio do número 180.

O Poliambulatório do Porto Meira fará exames preventivos e consultas rápidas, enquanto a Casa do Teatro promoverá rodas de conversas e apresentações teatrais.

Mobilização  – Segundo Gladis Mirtha Baez, coordenadora do Programa de Proteção Integral à Criança e Adolescente (PPCA), o dia 18 de Maio foi instituído pela Lei Federal Nº 9970/00 com o objetivo de reforçar o enfrentamento à violência sexual contra meninos e meninas, bem como mobilizar os diversos setores da sociedade sobre o problema. “Esta caminhada visa estimular e encorajar a denúncia”, disse.

No entendimento do coordenador executivo dos Programas de Responsabilidade Social, Joel de Lima, o ato público visa também incentivar a implantação e implementação de políticas públicas focadas na prevenção e no atendimento das pessoas em situação de risco. “Será um momento de reflexão e prevenção, pois, através das atividades e apresentações, os próprios adolescentes conhecerão os seus direitos e os locais onde podem procurar ajuda”, afirmou.

Dia 18   – A data foi escolhida como protesto contra um crime impune. Em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, uma menina de oito anos foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Apesar de ser considerado bárbaro, o crime, conhecido como “Caso Araceli”, prescreveu e os culpados permanecem impunes.

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