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CCZ de Foz inicia campanha antirrábica na próxima segunda-feira (17)

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A campanha contra a raiva transmitida por animais terá início na próxima segunda-feira (17), a partir das 8h, em várias regiões de Foz do Iguaçu. A meta é vacinar 52 mil cães e 2.500 gatos. A ação é da Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu e será desencadeada pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) por 19 dias úteis, sempre de segunda à sexta-feira até as 14h. A orientação é que as pessoas colaborem com a campanha e com a saúde pública facilitando a vacinação dos seus animais.

A campanha vai envolver 134 agentes de endemias que nesta primeira semana vão estar distribuídos em equipes nas seguintes localidades: Vila C, Cidade Nova, Três Bandeiras, Vila A, Três Fronteiras, Jardim Jupira, Vila Pérola, Maracanã, Jardim Itália, Boicy e Vila Adriana. A vacinação vai acontecer de casa a casa. A dose é gratuita e vai ocorrer apenas se o morador estiver em casa no momento da passagem dos vacinadores.

Os moradores que não estiverem em casa vão receber um aviso da passagem dos agentes de endemias com orientações de que devem procurar o CCZ, no Jardim Ipê, no horário das 8h às 14h, levando os animais para tomar a vacina contra a raiva.  A princípio, a campanha não prevê o retorno dos agentes às casas.

Problema – A raiva, também conhecida como hidrofobia, é uma doença causada por um vírus. O agente causador da raiva pode infectar qualquer animal de sangue quente, porém só irá desencadear a doença em mamíferos, como, por exemplo, cachorros, gatos e primatas (homens). O vírus da raiva tem um modo de transmissão característico, já que a infecção de novos hóspedes por mordida depende da sua capacidade de provocar agressividade no doente. O vírus atinge os centros nervosos do cérebro que controlam o comportamento. É transmitido através da mordida de animais como cachorro, morcego e muitos outros.

O vírus está presente na saliva do animal e é introduzido nos tecidos após a integridade da pele ficar comprometida pela mordida. A progressão nos animais é semelhante à dos seres humanos. Os animais selvagens perdem o medo e os mais dóceis animais de estimação tornam-se agressivos. A vacina contra a raiva foi desenvolvida pelo microbiologista francês Louis Pasteur, em 1886.

O período de incubação da doença (intervalo entre a exposição ao vírus e o início da doença) é em média de um a três meses, nunca sendo menos de três semanas e podendo ir raramente até dois anos. Os danos causados são devidos a encefalite (inflamação e danos ao cérebro). A raiva tem a maior taxa de fatalidade de casos de todas as doenças infecciosas, superando outros vírus temidos como o HBV, HCV, HIV, Ebola e os agentes da dengue e febre amarela. 

Após a mordida ou arranhadura de animal selvagem, a ferida deve ser lavada cuidadosamente com água e sabão. É importante que pessoas mordidas por animais selvagens ou cães não vacinados, mesmo que não saibam se estavam raivosos, consultem imediatamente o médico e recebam a vacina no próprio dia ou no dia seguinte. Dependendo do local da lesão (face, por exemplo), o vírus pode chegar ao sistema nervoso central antes de a vacina ter efeito, levando a danos fatais.

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