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"CDE tem potencial para ser polo de indústrias brasileiras", diz ministro

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, defende a inclusão de Ciudad del Este, na fronteira do Paraguai com o Brasil, como um dos polos de instalação de empresas brasileiras em solo paraguaio. O setor automotivo é apontado entre os de maior potencial para a “integração produtiva”, processo que prevê a divisão de etapas da produção industrial em cada um dos países.

Foto: JIE
Reunião aconteceu nesta quinta-feira, 10, em Cidade do Leste

A declaração foi feita nesta quinta-feira, 10, durante encontro com empresários do Alto Paraná (estado), em Ciudad del Este, na cidade vizinha a Foz do Iguaçu. “Ao olhar para o Paraguai, não há dúvidas que Cidade do Leste apresenta condições favoráveis para este processo de integração”, disse o ministro. “Há empresas brasileiras que já estão aqui, participando especialmente do Regime de Maquila. E creio que esta cidade pode oferecer condições de logística e de custos extremamente adequados para esses empreendedores”, completou.

Representantes da indústria e do comércio local aproveitaram o encontro para apresentar demandas ao ministro brasileiro e ao da Indústria e Comércio (MIC) paraguaio, Gustavo Leite. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, acompanhou a missão ministerial e empresarial, na sede da Governança do Alto Paraná. Reuniões periódicas como desta quinta-feira, 10, estão previstas o Plano Nacional de Exportações, lançado em junho pelo governo federal.

Segundo Gustavo Leite, apenas no último ano foram instaladas na região que faz fronteira com o Brasil 21 empresas maquiladoras, as que manufaturam em solo paraguaio e, obrigatoriamente, exportam sua produção, com tributação de 1% sobre o valor faturado. Oitenta por cento delas foram constituídas com capital brasileiro. Para ele, a integração produtiva deve estimular, ainda mais, a ampliação da matriz econômica do município, o que já vem acontecendo.

“A vinda do ministro ocorre em um momento oportuno, seja pelos dados de importação e exportação entre os dois países, ou pelo comércio que acontece aqui na fronteira, com um número bastante expressivo”, disse Jorge Samek.

Missão comercial – O compromisso na fronteira encerrou a agenda do ministro ao país vizinho, organizada com o objetivo de aumentar o comércio e investimentos bilaterais. No Paraguai, ele liderou uma missão comercial composta por 72 empresários brasileiros, iniciada em Assunção na quinta-feira, 09. Na capital, ele foi recebido pelo presidente paraguaio Horácio Cartes e participou do Seminário Empresarial Brasil – Paraguai, organizado pela Apex-Brasil, agência de fomento às exportações e investimentos do Paraguai (Rediex), e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em Ciudad del Este, também participaram do encontro o governador de Alto Paraná, Justo Zacarías Irún, o subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Antonio Simões, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Olavo Machado Junior, entre outras autoridades locais. Da diretoria de Itaipu também participaram Miguel Angel Gomes (diretor financeiro); Carlos Jorge Paris Ferraro (administrativo executivo) e Jose Maria Sanchez Tilleria (técnico), além do assistente da Diretoria Geral Brasileira, Joel de Lima.

Economia que acelera dois povos – Em 2015, o Paraguai se consolidou como 20º destino das exportações brasileiras e o 36ª no ranking das importações. O crescimento de exportações ao Paraguai cresceu 2% em relação ao mesmo período no ano passado, com a participação de 3.755 empresas brasileiras. Impulsionado pela atividade agrícola, o crescimento médio do Produto Interno Bruto do Paraguai é estimado em 4,5%, entre 2014 e 2016.

 
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