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Ciudad Del Este: Comerciantes se organizam para promover Black Friday em novembro

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Comerciantes de Ciudad del Este deram início esta semana às negociações para organizar, no final de novembro, mais uma edição da Black Friday CDE. A idéia, segundo o comerciante e membro da Câmara de Comércio e Serviços de Ciudad Del Este, Said Taijen, é gerar maior dinamismo promovendo o microcentro como destino de compras após a reabertura da Ponte da Amizade. Desde o fechamento das fronteiras, ainda em março, o centro comercial de Ciudad Del Este vem amargando uma de suas mais severas crises econômicas.

Ainda de acordo com o comerciante, o evento deve ser realizado em outro moldes, diferente dos anos anteriores quando gatilhos de escassez combinados com ofertas tentadoras levavam compradores a disputar no “corpo a corpo” os produtos ofertados, a mudança leva em consideração as recomendações do Ministério da Saúde. 

“Hoje em dia não dá para fazer multidões e a Black Friday atrai muitos compradores, por isso foi decidido organizar na última quinzena de novembro”, afirmou Taijen ao relembrar que no ano passado, a “festa dos descontos ” mobilizou mais de 300 mil compradores, nos quatro dias do evento.

Ele acrescentou que estão sendo realizadas reuniões organizacionais para a feira que impulsionará o comércio no “pulmão econômico do país”, gravemente afetado pelo fechamento de fronteiras, cuja reabertura está marcada para amanhã, 15 de outubro. 

“Vamos organizar com as autoridades competentes, esperamos que o evento possa ser realizado para nos ajudar a divulgar no mercado brasileiro”, disse Taijen em relação à dependência comercial com o Brasil, já que 95% dos turistas que ingressam no território nacional são do país vizinho.

Na Black Friday da edição de 2019, mais de um milhão de itens foram oferecidos em cerca de 5.000 lojas de Ciudad Del Este, o que gerou um fluxo maciço de compradores estrangeiros e paraguaios. Os descontos chegaram a 70% em uma grande variedade de produtos e itens como eletrônicos, moda, informática, alimentos, bebidas, entre outros itens.

Prejuízo incalculável

Taijen também mencionou que a reabertura da ponte gera muita expectativa no setor que depende do turismo de compras, porque a paralisação das atividades causou prejuízos milionários nas cidades fronteiriças. 

“O dano é incalculável, difícil de quantificar, não temos números”, lamentou o empresário.

Com informações: Diário La Clave

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