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Começa nova etapa da campanha contra a dengue em Foz do Iguaçu

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Mais de 460 locais em Foz do Iguaçu, que estão comprometendo a higiene pública e favorecendo a formação de criadouros do mosquito da dengue, são alvos da nova etapa de combate ao Aedes Aegypt.

 

O trabalho já começou e seis endereços já foram notificados, se o prazo de limpeza não for cumprido, o proprietário será multado, há também a possibilidade de interdição do local.

 

A campanha “Tolerância Zero” é resultado do trabalho que o CCZ- Centro de Controle de Zoonoses, vem desenvolvendo com a vistoria permanente de quintais, terrenos, empresas para identificação da presença de criadouros nesses locais.

 

Os agentes de endemias orientam sobre os cuidados que devem ser adotados e também eliminam os criadouros. Nos endereços onde isso ocorre voltam a ser visitados pelos agentes de endemias. A falta de providências levou o CCZ a acionar os departamentos de Fiscalização, da Secretaria Municipal da Fazenda, e a Vigilância em Saúde, que têm o poder de notificar e multar quem não toma atitude de acabar com os criadouros.

 

Em uma semana de trabalho seis locais foram notificados, o prazo para providências varia de sete dias a um mês, de acordo com a atividade desenvolvida. São borracharias, terrenos baldios e áreas usadas por pessoas que trabalham com reciclagem. Não resolvido o problema dos criadouros, será aplicada multa que varia de uma a dez unidades fiscais do município que hoje é de R$ 55,23.

 

Dependendo da situação econômica do infrator, como alguns catadores que fazem isso para subsistência, o caso será encaminhado para a Secretaria de Assistência Social. Também será acionado o Departamento de Limpeza Pública, para a limpeza do local e isso depois será cobrado do proprietário.

 

Outra sanção que pode ocorrer é a interdição do estabelecimento. De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização da Secretaria da Fazenda, Nilton Zamboto, “a expectativa é que em três semanas todos os endereços indicados pelo CCZ por comprometerem a higiene pública, serão visitados”.

 

A Vigilância Sanitária também está visitando e notificando hotéis, depósitos de carros apreendidos, cemitérios que durante o período de vistoria do CCZ, não se preocuparam em acabar com os criadouros. “São cerca de 35 endereços que se enquadram nessa situação”, destaca Jean Rios, coordenador do Programa de Combate à Dengue.

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