Depois que artigo “como enfrentar o dia-a-dia das empresas” foi ao publicado, algumas pessoas vieram conversar comigo sobre várias situações diárias das organizações, então, fiquei pensando que além da resiliência, tema abordado em artigo anterior, existem muitas outras questões que devem ser levadas em conta para que esta “batalha” diária seja vencida, e assim mesmo, diariamente, uma vitória por dia. Neste artigo quero então discorrer sobre um outro tema que me interessa muito e que acredito que bem entendido pode fazer uma enorme diferença não só no dia-a-dia das empresas quanto na humanidade como um todo.
Responsabilidade
Segundo o dicionário responsabilidade significa: “obrigação de responder pelas ações próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas.” Mas agora quero falar da responsabilidade como uma atitude interna de assumir o que é próprio de cada um.
É uma atitude de dentro para fora de ter responsabilidade pelas próprias ações, vitórias e fracassos, só assim é possível achar um meio de contornar a situação e alcançar a meta da próxima vez. Enquanto a culpa for do outro o mundo não tem solução, mas quando eu encaro que as coisas que eu desejo dependem de mim ai tudo pode acontecer. Não estou falando aqui do “Segredo” ou de qualquer outra “teoria” mística ou religiosa que seja, estou apenas falando de responsabilidade própria. Eu assumo o controle, deixo de culpar os outros, com isso eles deixam de me culpar por tudo também e assim construímos relações saudáveis e sucesso profissional e pessoal. Se cada um pouco a pouco começar a praticar a auto responsabilidade na sua organização a convivência será muito mais harmoniosa.
Então, quero fazer uma reflexão um pouco mais profunda, pois tenho percebido que essa transferência de responsabilidade é na maioria das vezes inconsciente, ou seja, “eu culpo os outros pelos meus fracassos e nem percebo e, pior, realmente acho que eles são culpados”.
Então quero usar uma história clássica para ilustrar essa situação. No primeiro livro da Bíblia diz que quando Deus criou o mundo havia uma árvore chamada árvore da vida e dessa árvore Adão e Eva não podiam comer. Entretanto, uma serpente apareceu e convenceu Eva a comer do fruto proibido que também ofereceu a Adão. Quando Deus conversou com Adão sobre eles terem comido do fruto proibido logo Adão culpou Eva e logo Eva culpou a serpente. Agora eu pergunto, a serpente obrigou ou “enfiou” a maça na garganta de Eva? Ou mesmo Eva realmente forçou Adão a comer do fruto? O que quero dizer com isso é que, independente de crença religiosa desde os princípios dos tempos o homem é acostumado a achar um culpado para as coisas que lhe acontecem e ele nem percebe que está fazendo isso constantemente. Tudo bem que foi você quem me ofereceu o fruto proibido, mas quem comeu fui eu, quem o tomou de suas mãos, o colocou na boca e ainda mastigou fui eu e não você.
Ou seja, assumir a própria responsabilidade dos fatos, o mundo seria mais justo, as relações no trabalho mais transparentes e a convivência mais harmoniosa.
Responsabilidade própria. Não é porque o outro faz que eu devo fazer também, não é porque o concorrente age de má fé que devo agir também, não é porque alguém não acredita no meu sucesso que devo parar de investir nele.
Faça as coisas acontecer para você e sua empresa. Quando sou responsável pelas minhas próprias atitudes eu livro o outro da culpa, faço um bem para mim e para o outro, tomo postura de guerreiro e venço a batalha de cada dia.
Sucesso!
Daline Aguilera
Presidente
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