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Cultura no Salão Internacional do Livro de Foz do Iguaçu

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Primeiro dia do Salão Internacional do Livro, Edição 2011, de Foz do Iguaçu. Deu-se uma cena singela, mas cheia de encanto. Crianças chegaram à praça, local do evento, e foram recepcionadas e envolvidas pelo som de uma flauta, tocada docemente por um artista de gestos nobres. Ele mesmo as convidou para brincar de ciranda e, nesse momento, misturaram-se adultos e não sei quantas crianças de várias idades. Eles cantaram na roda que girava como se estivesse noutro tempo. Quiçá um tempo diferente do dos carros que por ali rodavam canalizados pelas avenidas, do avião que anônimo cruzava a amplidão do céu num percurso obrigado e das pessoas que apressadas passavam mecânicas pelas calçadas.

Logo, os pequenos foram ouvir histórias contadas – uma história nunca se conta da mesma forma! Ato seguido passearam deslumbradas em meio aos estandes dos livreiros, os distribuidores dos objetos mágicos! Alguns pegaram livros para levar para casa, outros, para ler ali mesmo. Enquanto isso ouvia-se uma atriz que declamava um poema acompanhada dignamente por um violino. Que prazer!

Depois, os pequenos exploradores foram-se, quem para suas casas, quem para suas escolas, como se estivessem voltando àquele mundo com menos encantos talvez que o micro-universo que haviam acabado de visitar…, mas algo levaram consigo.

Após essa vivência, assaltaram-me questionamentos como: – Que pena que tão raramente possamos proporcionar essas experiências culturais de qualidade! E ao mesmo tempo: – Que bom que esses momentos de luz ainda existam, não importa que sejam poucos. Não cantava um educador, lá pelo final dos anos 70, “Quem planta uma semente tem amor no coração”?

 

 


 
 

 

 

 

*Claudia Ribeiro é  atriz, contadora de história, produtora, dramaturga e professora.

 

 

 

 

 

 

 

 

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