Para o professor Hermes Schmitz, coordenador do Curso de Ciências Biológicas–Ecologia e Biodiversidade, a boa avaliação dos docentes recebida é um fator muito importante. “O corpo docente foi elogiado por sua qualificação e atuação. Das três dimensões, é a mais importante porque, para começar um bom curso é preciso bons docentes. Os demais itens demandam tempo e trabalho”, destaca.
Sobre os laboratórios, essenciais para o desenvolvimento do curso, que exige muita prática, os avaliadores apontaram como ponto positivo a qualidade. “Os laboratórios foram elogiados em relação à qualidade – equipamentos novos, organização -, mas falta quantidade. Para isso, há um projeto de ampliação e também é preciso tempo para se concretizar”, diz Schmitz.
O coordenador também destaca os elogios que foram feitos pelos avaliadores em relação ao envolvimento dos estudantes. “Os alunos se envolveram e os avaliadores apontaram essa identificação dos alunos com o curso”, diz. Para ele, o resultado da avaliação indica mais trabalho. “O resultado nos deixa mais conscientes de que precisamos trabalhar ainda mais e, obviamente, nosso objetivo é melhorar sempre. Dizemos para os alunos que a avaliação interna é mais rigorosa que a do MEC. Para o MEC somos apenas mais um curso”, destaca.
Para o coordenador do curso de Engenharia de Energias Renováveis, Glaucio Roloff, a avaliação foi justa, fornecendo um “mapa a ser seguido para a evolução qualitativa do curso”. “Este resultado, satisfatório por qualquer angulo, foi fruto da construção do curso ao longo do tempo por um grupo dedicado de professores, da proatividade dos alunos e da competência e dedicação dos servidores técnicos-administrativos envolvidos na organização documental do curso e na organização e operação dos laboratórios e biblioteca”, destacou.
Lisandra Moraes, procuradora institucional da Unila e que tem o papel de fazer a comunicação entre a instituição e o MEC, aponta como destaque, em todas as avaliações de cursos, o envolvimento de docentes e estudantes no processo. Outro destaque são as reuniões iniciais dos avaliadores com a Reitoria, direção dos Institutos e coordenação dos cursos para apresentação dos objetivos e estrutura da Universidade. “Os resultados estão sendo muito bons. Temos como meta o conceito 4, mas nosso objetivo é trabalhar para obter o conceito 5. Isso exige de todos melhoria contínua”, destaca.