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Deixe a música existir

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Música de brinquedo – A banda que fez grande sucesso no Brasil dos anos 90 ficou muito sumida desde o nascimento da filha do casal Fernanta Takai (vocalista) e John Ulhoa (guitarrista). Em 2005, o Pato Fu voltou com o álbum Toda Cura pra Todo Mal e em 2007 Lançou Daqui para o Futuro, ambos sucessos de crítica mas com pouquíssimos shows e repercussão na mídia. Agora, após mais três anos, a banda lança o décimo álbum da carreira, o inventivo “Música de Brinquedo”. O novo álbum mostra que a paternidade não só deu a banda umas “férias”, mas também serviu como inspiração! São versões de músicas famosas, todas tocadas com instrumentos de brinquedo. Confira o tracklist:


 

01 – Primavera (Vai Chuva)  (Cassiano / Sílvio Rochael)
02 – Sonífera Ilha (Branco Mello / Marcelo Fromer / Toni Bellotto / Ciro Pessoa / Carlos Barmak)
03 – Rock And Roll Lullaby (Cynthia Weil / Barry Mann)
04 – Frevo Mulher (Zé Ramalho)
05 – Ovelha Negra (Rita Lee)
06 – Todos Estão Surdos (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
07 –  Live And Let Die (Paul McCartney / Linda McCartney)
08 – Pelo Interfone (Ritchie / Bernardo Vilhena)
09 – Twiggy Twiggy (Lalo Schifrin / Hal David / Burt Bacharach / Morton Stevens / Nanako Sato)
10 – My Girl (Smokey Robinson / Ronald White)
11 – Ska (Herbert Vianna)
12 – Love Me Tender (Elvis Presley / Vera Matson)

Com as filhas já mais crescidas, os papais estão prontos para voltar em turnês com o restante do grupo. Mas, o papel das crianças não ficou só na inspiração, muito pelo contrário, deram também as caras participando efetivamente das composições. Confira nos vídeos abaixo:


E com vocês… Mr. Jack White:

 

Cena do documentário “A Todo Volume” (It Might Get Loud): Filme que junta três guitarristas de diferentes gerações – Jimmy Page, do Led Zeppelin, The Edge, do U2, e Jack White, do White Stripes – para falar sobre guitarras. Dirigido por Davis Guggenheim, o mesmo do oscarizado “Uma Verdade Inconveniente”, com Al Gore.

Muita gente quer ter uma banda e não sabe por onde começar. As justificativas são muitas: tempo, dinheiro, falta de domínio sobre os instrumentos… todas plausíveis e justificáveis! Ter uma banda (ou carreira solo) demanda muito trabalho e despesas, que nem todos podem arcar.
O que a geração inglesa do skiffle da década de 60 e, mais tarde, os Ramones, nos anos 70, provaram para o mundo é que para quem tem a música na veia todos esses problemas ficam em segundo plano. São menores!
Para quem nasceu para fazer música, ela simplesmente nasce e flui. Existe como uma condição inerente à vida, assim como comer e respirar. Nem que seja autodidática e com instrumentos improvisados.

Foto: Augusto Conter
Vocal Tempo

Vocal Tempo – Grupo cubano que compõe as músicas utilizando somente o instrumento providenciado pelo próprio corpo: a voz. Através dela, o sexteto emula o som de diversos instrumentos – tais como banjo, saxofone, trompete, guitarra, violão, e trombone – apresentando canções próprias e divertidas versões para sucessos, como a “Mambo 5”.
O grupo se apresentou em Foz do Iguaçu em 2008 em uma turnê patrocinada pelo SESC rodou todo o Paraná com shows gratuitos. Se você perdeu a oportunidade de prestigiar na época, acompanhe pela Internet o trabalho deles:

My Space 

Purevolume 

Site Oficial

Ao escutar você pode jurar que eles gravaram utilizando instrumentos!! Eu que já vi ao vivo pode garantir que não é nenhuma enganação não, o que você pode comprovara através dos vídeos no Youtube com o Vocal tempo em apresentação ao vivo.

Uakti – Mas você não precisa ir até Cuba para achar um exemplo de sinergia de criatividade e talento. Os mineiros do Uakti fazem boa música instrumental há mais de 30 anos (desde 1978) utilizando instrumentos criados pelo próprio grupo. Também tive a oportunidade de ver esse grupo ao vivo em 2008 e comprovo que a magia de ver os tubos de PVC sendo batucados ao vivo é uma experiência única! A música emociona demais.
Conheça mais e escute aqui no site oficial do grupo.

Tony da Gatorra – Gaúcho da pequena cidade de Esteio, Tony da Gatorra utilizou conhecimentos adquiridos trabalhando com conserto de TVs e e demais aparelhos eletrônicos para inventar o próprio instrumento: a Gatorra, mistura de sintetizador com bateria eletrônica.
As músicas de tom de protesto fizeram sucesso mediano no independente nacional. Mas foi fora do país que o artista ganhou bastante repercussão. Enquanto escrevo essas linhas, Tony está no reino Unido excursionando com Gruffydd Maredudd, vocalista do Super Furry Animals, com quem desenvolveu um projeto musical. 

Espero que curtam essas dicas do Coisas do Som. Caso conheça mais algum artista/grupo de instrumentos curiosos (tem muitos!) que valha a pena ser ouvido, compartilhe conosco nos comentários. Até a próxima!

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