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Educação pública é tema de debates abertos para a comunidade

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A APP-Sindicato/Foz promove dois debates sobre educação abertos para a participação da comunidade, nos dias 25 e 31 de agosto. O objetivo é dialogar com educadores, estudantes, pais e mães sobre as consequências de projetos implantados no Paraná e no Brasil para escola pública.

Para debater os temas, foram convidados professores de Curitiba (PR) e do Rio de Janeiro (RJ), que possuem formação e experiência em educação. Os encontros abordarão a BNCC (Base Nacional Curricular Comum), Reforma do Ensino Médio, militarização de escolas e qualidade do ensino.

No próximo sábado, 25, no Barão do Rio Branco, acontece o debate “Identidade e luta na organização do trabalho pedagógico e escolar: conjuntura educacional, BNCC e Reforma do Ensino Médio”. A debatedora será a professora Dra. Andrea Caldas (UFPR).

No dia 31 de agosto, na Unioeste/Foz, o tema será “Militarização das escolas e qualidade da educação”. Participarão do diálogo como debatedores os professores Dr. Rodrigo Lamosa (UFRJ) e Luísa Colombo (Colégio Dom Pedro II, do Rio Janeiro).

Secretário de Finanças da APP-Sindicato/Foz, Silvio Borges frisa que os encontros sobre conjuntura educacional enfatizarão seus reflexos para a escola pública do Paraná. “São debates fundamentais para educadores de todos os níveis, estudantes das licenciaturas e outras categorias profissionais”, aponta.

Identidade, BNCC e Ensino Médio

Doutora em Educação, Andrea Caldas é professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e foi diretora do Setor de Educação da instituição. No ciclo de debates em Foz abordará identidade e trabalho pedagógico nas escolas, e os efeitos da BNCC e da Reforma do Ensino Médio.

A explanação da docente fará parte da terceira etapa do programa permanente de formação da APP-Sindicato/Foz. “É muito importante que educadores e alunos participem desse debate para compreenderem a fundo a BNCC e a Reforma do Ensino Médio, temas relevantes para nós, profissionais, mas também para a formação de nossos alunos”, pontua.

A Reforma do Ensino Médio e a BNCC impõem profundas mudanças no currículo, conteúdo, financiamento da educação e na carreira docente.  Apenas duas disciplinas serão obrigatórias. Trata-se da institucionalização de uma escola para ricos – com acesso à universidade – e outra para pobres.

Militarização X qualidade da educação

Professor da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e doutor em Educação, Rodrigo Lamosa (UFRRJ) dividirá a mesa de debates com a professora Luísa Colombo, do Colégio Dom Pedro II. A instituição integra a rede estadual de ensino do Rio de Janeiro.

O debate é uma parceira entre os núcleos sindicais da APP de Foz do Iguaçu e Toledo, e acontecem nas duas cidades. A militarização das escolas é um tema atual e presente na educação, com várias iniciativas sendo implantadas no Paraná e em outros estados do Brasil.

“A militarização da escola é uma realidade e está na plataforma de muitos candidatos”, expõe Silvio Borges. “O modelo acaba com a eleição de diretor, por exemplo, e as relações nas escolas passam a ter um caráter militar, hierárquico e autoritário que não forma um ser humano crítico”, reflete.

Borges acredita que a militarização das escolas é uma forma de terceirizar a educação e que por isso afetará a qualidade do ensino. “E se somos contra o ódio e a violência presentes no dia a dia temos que defender uma escola humanística, que forme para a democracia e os direitos humanos”, conclui.

Debates sobre educação pública

25 de agosto (sábado), às 8h30, no Colégio Barão do Rio Branco

31 de agosto (sexta-feira), às 19h, no miniauditório da Unioeste/Foz

Sem inscrição prévia

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