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Em defesa da educação, 6 mil pessoas ocupam ruas e praças de Foz

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Foto: Marcos Labanca

A cidade de Foz do Iguaçu integrou a agenda de manifestações da Greve Nacional da Educação, nessa quarta-feira, 15. Cerca de seis mil estudantes, professores, técnicos, agentes e servidores de universidades e escolas públicas da cidade e da região participaram do movimento.

Organizado pela Unidade Sindical e Popular de Foz do Iguaçu e coletivos estudantis, o protesto reuniu as comunidades acadêmicas da Unila, IFPR, Unioeste, UTFPR, servidores e alunos das redes estadual e municipal. Integrantes de movimentos sociais também fortaleceram o ato, considerado uma preparação para a greve geral marcada para 14 de junho.

A concentração foi no início da tarde, no Terminal de Transporte Urbano (TTU). Servidores e alunos produziram cartazes e faixas e distribuíram informativos. Universitários apresentaram trabalhos de pesquisa e extensão elaborados nas instituições de ensino e que beneficiam a população. 

Em seguida, ainda no TTU, ocorreu ato público de denúncia da redução dos recursos para universidades e institutos federais e de oposição ao projeto da reforma da Previdência. Educadores da rede estadual cobraram do governo do Paraná a pauta de direitos trabalhistas e investimentos.

Profissionais da educação e estudantes seguiram em passeata pela Avenida JK, até a Praça da Paz, no centro da cidade. Representantes de servidores e estudantes se revezaram ao microfone, defendendo as pautas do movimento. A manifestação teve intervenções artísticas e culturais.

Foto: Marcos Labanca

“Esse é o ‘esquenta’ da greve geral que vai parar Foz do Iguaçu e o Brasil”, disse Cátia Castro, presidenta da APP-Sindicato/Foz. “Construímos uma unidade importante aqui na cidade, entre estudantes e universitários, para enfrentar esse governo [federal] do retrocesso, para dizer não ao corte de verbas e todas as medidas que atacam a educação”, apontou.

Estudante do sétimo período do curso de Engenharia Química, na Unila, Mateus Silva explicou que participou da manifestação para defender a educação e fazer frente à reforma da Previdência. Ele afirmou que a retirada de recursos afetará todas as áreas da instituição federal de ensino com sede em Foz.

“A Unila é uma universidade em implantação e já sofre com a falta de recursos. Esse corte anunciado pelo governo federal vai comprometer as áreas de ensino, pesquisa e extensão”, declarou Mateus. “Para nós, a retirada de recurso passa de 40%, percentual acima das demais instituições.”

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