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Em Foz do Iguaçu, Guarda Municipal pede exoneração do comandante-geral

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Foto:Assessoria
O secretário municipal de Segurança Pública, Adão Luiz Almeida afirmou que até então não teve conhecimento de nenhum documento

Na manhã de segunda-feira (5) a comissão representante da Associação de Guardas Municipais, protocolou na secretaria de Governo um documento contendo várias reivindicações da categoria. De acordo um dos representantes da comissão, Jocier Leite da Silva, além do documento, será enviado também um abaixo-assinado dos guardas municipais pedindo a exoneração do comandante geral da Guarda, Adão Luiz Almeida.

 

As principais reivindicações do documento são, de acordo com Silva, a retirada do projeto de lei que modifica a corregedoria da Guarda Municipal; a revisão dos processos dos guardas que estudaram na instituição Visivale; a revisão da avaliação de desempenho feita em 2011 que, de acordo com Silva, foi mal interpretada; uma reavaliação do sistema de gestão de policiamento e, por fim, a substituição do atual comandante.

 

Silva diz que a insatisfação da categoria com o atual comandante se dá por dois motivos, “ele [Adão Luiz Almeida] não tem habilidade para lidar com os comandados e aparentemente não há um plano de gerenciamento estratégico, os guardas estão trabalhando por conta, com a experiência que tem”, explicou.

 

O presidente da Associação, Gerson Rodrigues Vieira, esclareceu que o documento foi formulado durante uma assembleia geral onde todos os guardas foram convocados. De acordo com ele, o principal motivo de insatisfação da corporação é com o projeto de lei que vai mudar a Corregedoria da Guarda.

 

“Nessa nova corregedoria o comandante teria uma estabilidade quase que vitalícia, isso não pode acontecer. Diversas punições injustas estão acontecendo dentro da corporação e por isso a insatisfação é geral. Acontece às vezes de duas pessoas cometerem o mesmo erro e uma ser punida e a outra não porque é mais chegada do comandante”.

 

Comandante Geral – Já o secretário de Segurança Pública, Adão Luiz Almeida, diz desconhecer o documento protocolado junto à secretaria de Governo. Diz também não ter recebido reclamações sobre a insatisfação dos comandados. Ele acredita que parte desta movimentação possa ser por conta de uma insatisfação pessoal de Jocier Leite Silva.

 

“O Jocier estava ocupando um cargo na secretaria do Meio Ambiente, eu entendi que isso era um desvio de função, ele não é fiscal ambiental, não poderia estar trabalhando lá e então o tirei da secretaria de Meio Ambiente e o coloquei para trabalhar na Guarda novamente, acredito que isso tenha causado um descontentamento dele”, afirmou Almeida.

 

Almeida diz defender a liberdade que os guardas têm de manifestarem a insatisfação com as atitudes dele, porém isso deve ser feito através do sindicato para ter representação legítima. “Qualquer cidadão pode manifestar se descontentamento, mas que isso seja feito através do sindicato que o representa, eu sou sindicalista e defendo essa posição. O sindicato que representa todos os guardas municipais, todos os servidores municipais é o Sismufi”.

 

Abaixo-assinado – Em contrapartida o presidente da associação afirma que o abaixo-assinado pedindo a exoneração do comandante já conta com aproximadamente 230 assinaturas, atualmente a corporação é composta por 270 guardas. “Isso mostra que não é um problema pessoal e sim que a insatisfação é geral mesmo”, diz Vieira.
 

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