Na sexta-feira (13) o governo apresentou uma nova proposta para os professores federais que após a assembleia realizada na quarta-feira (18), não aceitaram a negociação. De acordo com a professora presidente da Associação dos Docentes da Unila – Adunila, Gisele Ricobon, o aspectos técnicos da proposta apresentada pelo governo acabam piorando ainda mais a carreira docente.
Uma das sugestões da proposta é que um aumento salarial de 45% para os professores titulares, segundo Ricobon, eles não representam nem 10% da categoria. Dessa forma todo o restante estaria prejudicado. Esse é só um dos exemplos, a proposta toda é mais complexa e, segundo a presidente da Adunila, não atendeu às necessidades da categoria.
Nas questões relacionadas à valorização do servidor e crescimento na carreira, a proposta também não atendeu as exigências. Pelo contrário, impôs condições que dificultam o avanço profissional dos professores.
Uma nova reunião será feita no dia 23 de julho, se a nova proposta ainda não for satisfatória, os professores continuarão em greve por tempo indeterminado.
