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Estado confirma repasse de R$ 6 milhões para Hospital de Foz

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O secretário estadual de Saúde, Michele Caputo, anunciou nesta terça-feira, 31, em Curitiba, que o Estado irá destinar R$ 6 milhões ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck, de Foz do Iguaçu, a partir da abertura do orçamento do Estado. A verba será empregada na ampliação de cirurgias eletivas e manutenção da UTI Pediátrica. Além do recurso, o secretário aproveitou a reunião na Comissão de Saúde da Assembleia para criticar o aumento da mortalidade infantil em Foz.

Foto: Arquivo
Hospital Padre Germano Lauck receberá verba do governo Estadual

Durante audiência de prestação de contas da SESA (Secretaria de Estado da Saúde) na Comissão de Saúde da Assembleia, Caputo  respondeu de forma positiva ao pedido de apoio do deputado Chico Brasileiro, líder da bancada do PSD. Brasileiro destacou que um dos principais problemas atuais no Hospital Municipal é o fechamento da UTI Pediátrica.

Apesar de explicar que os repasses não são responsabilidade do governo estadual, uma vez que Foz do Iguaçu tem gestão plena da saúde, o secretário entendeu a importância da manutenção daquele hospital para toda região. Ele lembrou que a Secretaria de Saúde já repassou R$ 15 milhões ao Hospital Municipal em 2013. Em função da sua crise atual, foi tomada a decisão de realizar os novos aportes.

Para Brasileiro, os recursos devem ter destinações específicas, com rigorosa fiscalização dos órgãos competentes. “Conforme demanda que já apresentamos em janeiro passado à Secretaria de Saúde, devemos priorizar a aplicação dos recursos na realização das cirurgias eletivas e na UTI pediátrica”, avaliou o deputado.

De acordo com o parlamentar, o plano de aplicação dos recursos prevê um total de R$ 6 milhões, divididos em 12 parcelas de R$ 500 mil.

MORTALIDADE INFANTIL – Outra preocupação apontada por Chico Brasileiro ao secretário foi o grave aumento da mortalidade infantil no município, que saltou 45% nos últimos anos.

O levantamento com base no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde apontou que os óbitos de crianças subiram de 43 em 2012 para 62 em 2013 e ano passado se manteve com a mesma quantidade (62). O índice que era de 12 para cada grupo de mil nascidos vivos, semelhante à média estadual chegou a 16,5. O Ministério Público acompanha o aumento dos óbitos.

“Não se aumenta a mortalidade infantil se houver uma boa política de saúde primária”, disse. “Então, temos que ser rígidos com os municípios que não executam as políticas públicas de mortalidade infantil, pois isso impacta de maneira negativa o Estado no cenário nacional”, defendeu.

Caputo afirmou que, das 22 regionais de saúde do Paraná, em três os índices de mortalidade estão acima da decrescente média estadual de mortalidade infantil. “Tem gente (município) que se esconde atrás da média e, quando a gente olha um bom número, é preciso detalhar o que está acontecendo (em cada situação)”, respondeu.

 

 

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