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Exposição Vakapipopo estimula reflexão sobre preservação e cultura

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Neste mês de agosto, nos dias 15 e 28, jovens participantes dos projetos Amigos do Refúgio e do Grupo Comunidade Crescer (GCC), de Foz do Iguaçu, visitaram a exposição Vakapipopo, no Ecomuseu de Itaipu.

A mostra, que segue até o dia 9 de setembro, apresenta o trabalho da comunidade Quiindy, um vilarejo paraguaio a 100 quilômetros da capital Assunção. Desde a década de 50, os artesãos da pequena vila ganham a vida fabricando bolas de couro. Tudo feito à mão.

 

Foto:JIE
 Público poderá conhecer trabalho até o dia 2 de setembro.

Por causa dessa atividade, a comunidade mantém vivas antigas tradições, como se reunir para jogar futebol, conversar, tocar instrumentos musicais ou simplesmente confeccionar as bolas.

De acordo com as educadoras Hildete Aparecida da Silva de Sousa e Lucilei Bodaneze Rossasi, da Divisão de Educação Ambiental (MAPE.CD), o objetivo da visita foi trabalhar nas crianças conceitos de cultura e patrimônio e discutir questões socioeconômicas e ambientais de um povo.

“Desta forma, as crianças podem perceber que é possível produzir de forma sustentável e que tudo o que é produzido tem uma cadeia produtiva que precisa ser analisada. Também podem entender que, se um grupo está unido e determinado a crescer, ele se fortalece, os objetivos são alcançados e toda a comunidade é beneficiada”, explicou Hildete.

Além do GCC e do Amigos do Refúgio, que têm atividades ligadas à educação ambiental durante todo o ano, dez jovens com necessidades especiais da Escola Ponte da Amizade, de Vila Portes, também visitaram a exposição, no dia 28.
 

 
Exposição no Ecomuseu reúne 29 trabalhos.

 
Como foi – No começo da visita, as crianças foram incentivadas a observar a exposição – composta por 27 bolas fabricadas pelos artesãos e customizadas por artistas, material impresso, vídeo e painel. Em seguida, conversaram com a gestora do Programa Valorização do Patrimônio Institucional e Regional de Itaipu, Maria Emília Medeiros de Souza.

Também foram feitas várias atividades. Em uma delas, as crianças deveriam escolher uma das bolas em exposição e depois descrever oralmente a sua interpretação para o trabalho dos artistas.

A atividade chamou a atenção e despertou a curiosidade na garotada. Nas bolas de futebol em exposição, havia desenhos representando assuntos como aborto, equidade de gênero, direitos da mulher, aspectos culturais gastronômicos da região, questões ambientais, entre outros.

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