Depois de mais de 15 anos as 70 famílias que ocupam uma área degradada em cima do antigo lixão, no Arroio Dourado, vão ganhar residências dignas. O Município obteve nesta semana junto ao Ministério das Cidades os recursos de R$ 1,3 milhão para a construção das moradias. A construção das casas é a primeira etapa que obedecerá aos prazos previstos em lei.
Local – A área localizada no Arroio Dourado recebeu todo o lixo da cidade por aproximadamente 15 anos. Foi desativado em 1996 quando foi criado o aterro sanitário no Porto Belo, que atualmente opera dentro das especificações ambientais. A partir de 1992, ao longo do período de utilização do antigo lixão, famílias de catadores começaram a montar barracos nas proximidades e com a desativação, elas construíram casebres por sobre o aterramento.

A ocupação representa risco tanto à saúde pública quanto à segurança das famílias. “Foi uma luta de três anos para conseguir a aprovação do projeto e autorização para licitação das obras para as famílias do antigo lixão”, informou o secretário municipal de Planejamento Wadis Benvenutti. O projeto foi protocolado em 2007 no Ministério das Cidades. “Foram várias viagens com o prefeito Paulo à Brasília e dentre muitos outros projetos de parceria fomos gestionando para que esta liberação ocorresse. Finalmente o Município conseguiu, graças ao bom relacionamento com o governo federal e as políticas habitacionais do Governo Lula”, disse.
De acordo com o superintendente do Fozhabita, Edson Stumpf, o município vem desenvolvendo um programa de retirada das famílias das áreas de risco. Stumpf informou que a prefeitura já entregou aproximadamente mil moradias para as famílias de baixa renda e outras 1.104 estão em construção. O instituto, através do Programa Casa Foz, também já viabilizou a construção de outras 500 casas para famílias de outras faixas de renda.