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Fixação dos jovens no campo está sendo realidade na BP3

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A fixação dos filhos de agricultores no campo está começando a ser realidade na Bacia do Paraná 3. Em busca de aperfeiçoamento para agregar renda às pequenas propriedades, os jovens estão participando dos cursos e aplicando as novas técnicas adquiridas. O resultado desse intercâmbio de ideias está estimulando os familiares, principalmente, os mais experientes a adotarem novas posturas que proporcionam o incremento da propriedade.

 

Walquíria Ribeiro, filha de agricultores de Diamante do Oeste é um dos exemplos de opção pela permanência na área rural. Ela, assim como dezenas de jovens da região, participou do curso de Turismo Rural na Agricultura Familiar na Região da BP3, promovido em 2010 pela Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná (ADEOP) em parceria com a Itaipu Binacional e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Sustentável).
 
 
 
“Optar pela permanência na área rural não quer dizer que estamos sujeitos a permanecer parados no tempo. Pelo contrário; temos que estar atualizados, manter contato com o que o mercado oferece de novo para aplicar o conhecimento adquirido no campo e, com isso, agregar valor à propriedade como alternativa de renda”, ressaltou Walquíria.
 
 
A experiência positiva foi compartilhada pelo neo-rural de Diamante do Oeste, Hélio Amâncio que após anos desenvolvendo suas atividades na cidade, optou por curtir a aposentadoria em um sítio localizado nas proximidades. “Troquei a cidade pelo campo e não me arrependo. Mas tem um detalhe: morar na área rural exige conhecimento, por isso à importância de participar dos cursos para estar sempre atualizado e aplicar o conhecimento da melhor maneira possível”. 
 
 
Oportunidade – O despertar para aproveitar da melhor maneira possível os atrativos já existentes nas propriedades, assim como gerar renda e oportunidades de trabalho no meio rural, permitindo a melhoria das condições de vida das populações beneficiadas fez parte do cronograma de trabalhos desenvolvido pelos turismólogos Fábio Loyola e Aracelli Bianchin durante os oito cursos ministrados que abrangeram 20 municípios e 165 agricultores, jovens e técnicos da BP3.
 
 
Segundo Aracelli, o curso de Turismo Rural teve como objetivo principal capacitar os produtores para a atividade do Turismo Rural, focando no planejamento e organização das propriedades. “Buscamos estimular o empreendedorismo, despertar para o pensamento sistêmico e para a sustentabilidade, fortalecer a auto-estima dos produtores, promover a identificação e aproveitamento de competências pessoais, desenvolver um plano de vida para a propriedade, além de promover a cooperação e o diálogo”, informou.
 
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