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Foz do Iguaçu terá abrigo para mulheres que cumprem pena em regime semiaberto

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Voluntários da APAC- Associação de Assistência e Proteção ao Condenado de Foz do Iguaçu se reuniram na manhã de quarta-feira (12), na Câmara Municipal, com presidente do legislativo, Edílio Dall’ Agnol (PSB) e o Vereador Nilton Bobato (PCdoB). O grupo pediu apoio da Casa de Leis nas ações de assistência social desenvolvidas com a comunidade carcerária. 

 

Foz do Iguaçu será pioneira no projeto de abrigo para mulheres que cumprem pena em regime semiaberto. No dia 15 de fevereiro será inaugurada na região do bairro Aparecidinha (antigo Projeto Vida), a Casa abrigo feminina para acolhimento e ressocialização. De acordo com a Presidente da APAC, Luciane Ferreira, é uma forma de humanizar o sistema penal envolvendo o município, o estado e a sociedade. “Além de terem um lar digno fora das grades, durante o dia as internas poderão freqüentar aulas de artesanato, música e outras atividades culturais e religiosas. Também vão receber toda a assistência jurídica, educacional e de saúde”, esclareceu Luciane. 
 
Também participaram da reunião o vice-presidente da APAC, Alexandre Calixto e a voluntária e assistente social, Helena Rozani Rickli. Inicialmente 60 mulheres serão encaminhadas para a associação, que tem por objetivo reintegrar as presas ao convívio social. Todas terão de seguir uma disciplina também na organização da casa e colaborar com tarefas domésticas. Psicólogos vão fazer uma triagem para definir o perfil das futuras internas, levando em conta o grau de convivência harmoniosa e o nível de periculosidade de cada detenta. Noventa e oito por cento das 165 presas do Centro de Reintegração Social Feminino de Foz do Iguaçu, tiveram envolvimento com o tráfico de drogas. 
 
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