As fontes são da Emater que, constantemente, mantém instruções técnicas aos agricultores que resolveram apostar neste tipo de fruta, por ser de fácil cultivo e por se adaptar bem ao clima quente e às plantações planas. A árvore tem tronco tortuoso, que pode atingir de três a cinco metros de altura. Porém, há casos de o pé da fruta alcançar até oito metros. Sendo assim é importante a assistência técnica para orientar o produtor rural a cultivar da melhor forma, a evitar o uso de produtos químicos para combater as pragas da goiabeira.
Em Foz do Iguaçu, na região da Agrovila, alguns produtores se uniram para cultivar a fruta e plantaram 1.500 pés de goiaba em uma área que recebe incentivo e investimentos do município, em infraestrutura, irrigação, assistência, aplicação de calcário no solo e esterco para manter as mudas saudáveis, quando necessário. As mudas foram trazidas de São Paulo.
“Estamos trabalhando para dar todo suporte à agricultura familiar. Queremos que em breve o município seja o terceiro maior produtor de goiaba do Estado e que os produtores tenham mais uma oportunidade de renda”, disse o secretário municipal de Agricultura, Eduardo Spada. O município poderá destinar uma parte da goiaba verde para a agroindústria e a madura para o consumidor final, como já acontece com os pequenos produtores do Norte do Paraná.
Em parceria com a Emater, Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, os técnicos visitam as propriedades semanalmente tirando dúvidas dos produtores, auxiliando nas plantações. O engenheiro Agrônomo Roberto Lolis é um dos responsáveis pela assistência à plantação das goiabas. Segundo ele, o município de Foz do Iguaçu apresenta boas condições para que o cultivo dê certo e para que futuramente venha a se destacar no mercado.