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Foz propõe fórum para discutir fiscalização de transporte turístico

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A decisão de realizar um fórum foi tomada em reunião realizada na manhã do dia (02) entre os órgãos setoriais e transporte de turismo dos três municípios das Três fronteiras: Foz do Iguaçu/BR, Puerto Iguazu/AR e Ciudad del Este/PY, Conselho Municipal de Turismo/COMTUR e secretarias de Turismo e Assuntos Internacionais de Foz do Iguaçu. A proposta será levada a Agência Nacional de Transporte Terrestre/ANTT para que a mesma convoque o Departamento Nacional de Trânsito/DINATRAN/PY e Comissão Nacional de Regulação do Transporte/CNRT-AR, para discutirem a proposta de unificação da documentação dos carros que fazem o transporte de turismo entre os três Países. Atualmente a fiscalização do transporte internacional de turistas é de responsabilidade do FOZTRANS, através de um Convênio assinado com a ANTT em 2007.

No entanto, o FOZTRANS revela que vem encontrando muita dificuldade em fiscalizar, uma vez que muitos veículos argentinos e paraguaios, que circulam com turistas em Foz do Iguaçu não possuem condições de tráfego e nem a identificação necessária. Conforme exigências da ANTT, os carros que circulam na tríplice fronteira, precisam ter um cadastro no órgão competente de seu país, o seguro internacional, a lista de passageiros e o certificado veicular. “Esses documentos serão exigidos pela ANTT. Caso o veículo não possua, será multado”, informa o diretor de Transporte da Foztrans, Fabiano Mayer.

Tanto o Paraguai como a Argentina revelaram que encontrarão dificuldades em regularizar a documentação em virtude da legislação de ambos os países serem muito fechados, mas todos compreendem que é necessária uma definição, caso contrário, irá refletir no turismo dos três países. “Acreditamos que o fórum proporcionará uma abertura maior entre os três setores, pois queremos encontrar uma solução que beneficie o transporte de turismo das três cidades”, exemplifica o secretário de Turismo de Foz, Felipe Gonzalez.

O secretário de Assuntos Internacionais, Sérgio Lobato Machado, acredita que um amplo debate entre os órgãos reguladores de trânsito dos três países, apoiado pelo “trade” turístico local, facilitará a discussão do tema e ajudará a encontrar a solução mais rapidamente para esse impasse. “Temos que trazer a discussão para um dos nossos municípios, uma vez que é uma problemática localizada e que buscamos uma solução rápida”, defende Sérgio Lobato.

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