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Foz recebe evento que pede o fim da violência contra a mulher

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16-dias-de-ativismo
No último sábado, 26, o Gramadão da Vila A foi palco de uma série de atividades da semana do ativismo pelo fim da violência contra a mulher. As ações começaram às 16h horas, reunindo representantes do Conselho Municipal da Mulher, entidades, associações, Prefeitura, Guarda Municipal, Defesa Civil, GGIM, todos unidos pela intenção de dar visibilidade ao problema e na luta por combater esse crime.

Durante a programação especial teve apresentação do programa K9 da Guarda Municipal, da Patrulha Maria da Penha (que desde janeiro acompanhando mulheres em medidas protetivas), testes rápidos de HIV e outras DTS; soltura de pipas pelas crianças; entrega de Cartilhas e entrega de Folders sobre Violência Contra as Mulheres; entrega do Laço Branco; e apresentação de Fantoche sobre o Tema. O Rotary também participou aferindo a pressão arterial dos participantes.

De acordo com o secretário de Segurança Pública e presidente do Conselho Municipal Antidrogas, Everssom Cadaval, atividades como esta são importantes para se discutir mais sobre um crime recorrente na sociedade. “Os 16 dias de ativismo são uma forma de dar mais visibilidade ao problema da violência contra a mulher, um assunto bastante recorrente na sociedade que ainda, infelizmente, provoca muitas vítimas. A violência, seja ela física ou moral é um crime, desde uma simples ameaça, por isso, é importante que se torne pública essa discussão para que possamos criar uma sociedade cada vez mais consciente deste crime e para que possamos, sobretudo, empoderar as mulheres que sofrem qualquer tipo de violência a se sentirem mais fortalecidas em denunciar”, destacou.

Em Foz do Iguaçu existe uma rede de acolhimento que trabalha em benefício às mulheres vítimas de violência, seja a mulher brasileira ou a que está em trânsito vinda de outros países ou da região de fronteira, como Paraguai e Argentina. Atualmente, o CRAM, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher Vítima de Violência faz os primeiros atendimentos, encaminhando as vítimas para o acompanhamento psicológico quando necessário e jurídico, daquelas que decidem levar o processo contra o agressor adiante.

Além do CRAM as Delegacias da Mulher e Civil trabalham interligadas nos casos, juntamente com o Juizado de Violência Contra Mulher que emite as medidas protetivas para mulheres que precisam de mais segurança. Em parceria funciona o trabalho das equipes do programa Patrulha Maria que Penha, que em menos de um ano de atuação atendeu mais de 1.500 mulheres.

As atividades dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher em Foz do Iguaçu seguem até o dia 10 de dezembro.

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