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Funcionários do turismo voltam a fechar a BR-469, no acesso às Cataratas

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Taxistas, motoristas de vans, funcionários e empresários ligados ao turismo em Foz do Iguaçu voltaram a fechar a BR-469 nesta quinta-feira (16), em protesto à liminar que proíbe o acesso de táxis e veículos de turismo dentro do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), onde estão as Cataratas, principal atrativo da cidade.

 

O bloqueio da estrada aconteceu em frente ao Hotel San Martin, cerca de 500 metros do Centro de Recepção dos Visitantes do PNI. O acesso de turistas e empregados do parque estava liberado pelos manifestantes. No entanto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão que administra o Parque, decidiu não abrir o atrativo para visitação.
 
 
Foto: Rafael Guimarães / Clickfoz
Funcionários e empresários ligados ao turismo voltaram a fechar a BR-469, que dá acesso às Cataratas do Iguaçu

 

“Nós não estamos bloqueando a passagem de turistas e funcionários do Parque, como chegaram a divulgar para a imprensa. Se o parque fechou para visitação, não temos nada a ver com isso”, afirmou Jacobo Schneider, presidente da Associação de Agências de Viagem e Turismo de Foz do Iguaçu, em entrevista à rádio CBN.

 
Este é o segundo protesto que ocorre em duas semanas. No dia 1° de agosto, quando passaria a entrar em vigor a liminar expedida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, os funcionários e empresários do turismo também interditaram a BR-469 e fizeram carreata pelo centro de Foz do Iguaçu. Um mandado de segurança foi obtido pela categoria e a Justiça da capital gaúcha concedeu um prazo até 15 de agosto para que fosse informado a quantidade ônibus dentro do PNI. Durante este período, o acesso de táxis e vans de turismo dentro da unidade de conservação estava permitido. O prazo terminou na quarta-feira (15), por isso o novo manifesto.
 
O presidente em exercício do COMTUR, Fernando Martin, disse não ter esperanças de que a liminar seja derrubada facilmente. “Eu não tenho muita fé com relação à mudança da liminar. A questão agora é que uma ONG de Porto Alegre entrou com uma ação contra o Parque e a direção precisou acatar a liminar do juiz. O que incomoda, é que novamente a cidade não foi ouvida. Chega uma hora que o povo cansa. A manifestação, da maneira como está, acredito ser válida. Sem impedir o turista e funcionários de passar, que as pessoas possam se expressar e que possamos retomar as negociações, que com o parque estavam indo muito bem, até serem barradas em Brasília”, explicou Martin.
 
Um novo manifesto, com fechamento da BR-469 não está descartado para esta sexta-feira (17). Também na sexta-feira acontece na Câmara Municipal de Foz, às 19h, uma Audiência Pública, para debater a questão.
 
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