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Governo do PR investe R$ 2 milhões na ampliação do Colégio Agrícola de Foz

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O Governo do Paraná investiu R$ 2 milhões nas obras de ampliação do Colégio Agrícola Manoel Moreira Pena, de Foz do Iguaçu. Foram construídos três novos alojamentos – dois masculinos e um feminino – que substituíram as antigas instalações. As melhorias já beneficiam os cerca de 350 alunos que voltaram às aulas nos últimos dias.

De acordo com o superintendente de desenvolvimento educacional da secretaria da Educação, Luciano Mewes, as obras integram a política do Governo do Estado de melhorar a qualidade do ensino profissionalizante e incentivar a permanência dos alunos nas escolas até o fim do ensino médio.

“São mais de R$ 18 milhões na ampliação e reforma de vários colégios agrícolas da rede estadual de ensino. Além do colégio de Foz do Iguaçu, os colégios agrícolas dos municípios de Guarapuava, Toledo, Palmeira, Castro, Santa Mariana, Clevelândia e Apucarana estão recebendo melhorias. Além da unidade nova do colégio agrícola de Cambará”, informou.

Mewes disse que o investimento médio por colégio será superior a R$ 2,3 milhões. A maior parte das unidades foi construída no início da década de 50. Além de reparos gerais, os colégios necessitavam de reformas e ampliação dos alojamentos.

“Com a construção dos novos espaços, vamos abrir mais vagas para alunos internos. Os alojamentos possuem além dos quartos, salas de estudos, lavanderias e banheiros. O mobiliário também é todo novo. São camas, colchões, armários, mesas e cadeiras”, reforçou o superintendente.

Profissionalizante – O diretor do colégio de Foz, Adilor Demarchi, contou que a procura por vagas no colégio aumenta a cada ano e explicou que para ingressar no colégio é preciso seguir alguns critérios.

A prioridade é para filhos de pequenos agricultores. Também é verificado se o aluno era estudante da rede pública e é avaliada a vocação do aluno. “É feita uma entrevista com o candidato onde verificamos o perfil deste aluno, não adianta entrar para estudar em um colégio como este se não tiver o mínimo de vocação”, explicou.

Obras – Durante os quase 14 meses de obras, a ansiedade dos alunos era grande. Eles acompanharam de perto as mudanças e melhorias na infraestrutura do colégio. “Ficou muito bonito e mais amplo. Vamos poder nos organizar melhor, e isso vai melhorar nosso rendimento em sala de aula”, disse Rafael Garcia, aluno do 2° ano técnico em agropecuária, de Santa Terezinha do Itaipu.

Rafael contou que com a nova estrutura o ambiente ficou mais familiar, o que ajuda a suportar a falta que sente da casa e da família. “Os quartos estão lindos, ganhamos cortinas e colchas, além de todos os móveis novos. Está muito mais aconchegante”.

Para o diretor, as novas obras vão beneficiar não só os alunos, mas o desenvolvimento das aulas e dos cursos. “Estávamos aguardando essa construção, pois nossa estrutura já estava bem saturada. Os alojamentos ficaram completos e modernos, o que ajudará a facilitar e muito a aprendizagem dos alunos”, disse. Atualmente 200 jovens moram no colégio.

Ao todo a rede estadual de colégios agrícolas atende cerca de cinco mil jovens vindos do meio rural. Aproximadamente 45% estudam em regime de internato, com todos os gastos custeados pela secretaria da Educação.

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