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“Greve na Unioeste permanece até pelo menos terça-feira”, garantem representantes

Nem mesmo a ameaça do Governo do Estado em multar as universidades estaduais que continuarem com a greve dos técnicos – ou que não trabalharem com um efetivo de pelo menos 60% dos servidores – fez com que a categoria voltasse atrás na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

De acordo com a agente universitária Gracy Kelly Bourscheid, do Comando Estadual de Greve, os técnicos não correm risco de terem prejuízo com o movimento, já que mais de 60% dos 1142 servidores continuam trabalhando. “Os nossos servidores do Hospital Universitário, em Cascavel, apesar de terem as mesmas reivindicações, não estão em greve. Fizemos isso justamente para não prejudicarmos mais a nossa sociedade”, destacou. 

Representantes sindicais e reitores das universidades tentarão uma agenda com o Governo, para a próxima segunda-feira (24), em Curitiba, para uma nova rodada de negociações. “Os servidores não estão satisfeitos e, além disso, o governo não estabelece prazos para o cumprimento de suas propostas”, completou Alceu de Freitas, técnico-administrativo e coordenador do Comando de Greve. 

Os resultados devem ser divulgados em assembleia nas sedes das universidades, na terça-feira (25).