De acordo com Neri Ribeiro, chefe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Foz do Iguaçu normalmente, após o recolhimento de recicláveis, os catadores dirigem-se até o ponto de destino do material, e fazem a separação. Quando é encontrado junto a esse material, o cobre, ele é descascado e muitas vezes queimado, para facilitar a venda. O que de fato realiza uma grande emissão de gazes poluentes.
“Hoje existem milhares de tratamentos para água, porém, quanto ao ar, ainda não temos a solução contra a poluição. Nós respiramos oito mil litros de ar por dia, isso mostra a importância que o oxigênio trás para nossas vidas. Com as queimadas o indivíduo não prejudica somente ele, acaba prejudicando a todos, pois o ar é de todos. Se você catador tem como prevenir a poluição do ar, faça a sua parte, e claro mostrando os métodos para outros catadores”, explicou Irineu Ribeiro.
O chefe regional também lembra que além das queimadas danificarem o meio ambiente, caso um agente ambiental fiscalize esta ação, pode levar a grandes multas, dependendo do nível da queimada.
COAAF – A presidente da Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu (COAAF), Viviane Mertig, agradeceu a atenção prestada por Irineu Ribeiro em nome do instituto, que se comprometeu a visitar os pontos de recolhimento, e auxiliar na escolha do material. “Nós tínhamos muitas dúvidas sobre o recolhimento do material, que hoje, no decorrer da palestra aprendemos como cuidar melhor, tanto do meio ambiente quanto da nossa saúde”, comentou Viviane.
“No momento, os catadores devem passar as principais informações para os colegas, e caso haja mais dúvidas, ou pontos a ser esclarecido, o IAP está à disposição para auxiliá-los”, finalizou o chefe regional, Irineu Ribeiro.
Após a reunião o chefe visitou as principais áreas da cidade com a presidente da cooperativa, a fim de vistoriar os locais para instalação de sedes da COAAF.
