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Iguaçuense está no corredor da morte na Indonésia

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O segundo brasileiro prestes a ser executado na Indonésia é nascido em Foz do Iguaçu. Rodrigo Muxfeldt Gularte foi preso em julho de 2004 no aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. E como todos sabem naquele país, traficantes são punidos com a própria vida.
 

Foto: Reprodução
Rodrigo foi flagrado em 2004 no aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína

A família do iguaçuense tenta de todas as formas salvá-lo, ou, ao menos, adiar a execução do homem de 42 anos. Uma prima está a caminho do país asiático para entregar um laudo médico às autoridades, alegando esquizofrenia. Em entrevista a Globonews, a mãe de Gularte, Clarisse, afirmou que o filho "está com uma grave doença mental. Agora, estamos lutando para que ele seja transferido a um hospital psiquiátrico”. Ao contrário de Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, que foi fuzilado no último sábado, 17, o paranaense ainda não tem data oficial para morrer.

Assim como no caso de Archer, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fez um pedido de clemência. Mas, em ambos os casos foi negado por parte das autoridades indonésias. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, as tentativas de salvar o brasileiro da execução não devem funcionar. O presidente da Indonésia, Joko Widodo, diz ter 64 pedidos de clemência em sua mesa, mas, que rejeitará todos eles.

Antes da prisão em 2004, o iguaçuense Rodrigo Muxfeldt Gularte residia em Florianópolis (SC). Seu único filho hoje tem 21 anos, é autista e mora na capital catarinense junto à mãe. Outras três execuções estão previstas para 2015, entretanto, a Procuradoria Geral da Indonésia não confirmou se o brasileiro está com o nome nesta lista.

 
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