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Iguaçuenses fazem manifesto em repúdio às ações em Curitiba

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Manifestantes tomaram a Praça do Mitre no início da noite desta quinta-feira, 30, para protestarem contra a violência sofrida por professores da rede estadual de ensino na capital. O ato intitulado como “Manifestação de apoio aos professores do Paraná e pela democracia”, foi um evento organizado através do Facebook. “A partir de hoje, queremos que outros atos sejam realizados na cidade. Nós como sociedade, gostaríamos que os professores continuassem nesta luta”, falou a mestranda da Unioeste Vanessa Zorek, uma das organizadoras.
 

Fotos: Garon Piceli
Organizadores do protesto, Vanessa Zorek e Fabiano Bilha usaram o Facebook para mobilizar a comunidade

“Nós, alunos da Unila, também viemos apoiar os professores, independente de serem esferas diferentes, a educação é a mesma e os direitos dos professores são os mesmos”, argumentou o acadêmico de Ciência Política e Sociologia da Unila, Fabiano Bilha.
 

 
Vestidos de preto pelo luto a educação e munidos de várias faixas e cartazes, estudantes, pais e professores foram às ruas de Foz pedir um basta.

Antes da passeata, um ato simbólico: os professores de Foz que participaram dos confrontos na tarde desta quarta-feira, 29, no Centro Cívico de Curitiba, pintaram as mãos com tinta branca e deixaram sua marca em uma faixa preta pedindo paz. Veja a foto:
 

Com frases como “eu não vou parar, eu quero ver educação no Paraná” e “alunos na rua, Beto Richa a culpa é sua”, os manifestantes percorreram a rua Almirante Barroso. Nenhuma força policial acompanhou a manifestação que seguiu pacífica e corajosa. 

IGUAÇUENSES EM CURITIBA – Um dos representantes iguaçuenses na capital foi o professor de Matemática do Colégio Estadual Carmelita, Gilberto Nunes. O docente esteve nas manifestações e acabou sendo atingido por balas de borracha. “O helicóptero da polícia deu uns rasantes de cinco metros, a sirene do bope ficava tocando, instigando a gente a ficar violento. Foi aí que aconteceu a besteira. O pessoal começou a chacoalhar a grade e a polícia veio com truculência. A gente via que os cadetes estavam com medo. Mas, assim que começaram os tumultos, eles se afastaram e o choque entrou em ação com bombas e sprays de pimenta”, disse o professor. 
 

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