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Inferno em Paredes Revisitadas

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Foto: Daniele Rodrigues
O diretor da peça com sua filha, a pequena Mavie
Três pessoas no palco vivendo a angustia do primeiro dia no inferno. A peça teatral da Companhia Mercado Cênico apresentada na segunda-feira (26) dentro da Mostra Nacional chocou o público por mostrar a verdadeira ambição do homem.
 
“Poucos movimentos e gestos, uma sala, baratas e um inferno” define o diretor do espetáculo, Vitor Hugo, enquanto dividia a atenção entre afinar o som e cuidar de sua filha, a pequena Mavie de 1 ano e 1 mês. “Ela veio quase junto com Paredes revisitadas, a peça estreou em março deste ano, porém já fizemos a composição há algum tempo”, revela.
 
O diferencial do segundo teatro apresentado na Mostra Nacional é que o público interagiu, as pessoas foram convidadas a sentarem no palco ao redor dos atores. “Tivemos que fazer uma modificação, como a peça é em forma de stadium, colocamos cadeira em cima do palco. É preciso essa interação”, diz Vitor Hugo.
 
Os conflitos existencialistas presentes na vida das pessoas são expressas com o ardor dos gritos, berros e às vezes até sorrisos pelos atores. Porém a arte de expressar não é tão fácil como se imagina: vendo os maravilhados nos gestos e atuações. O diretor da peça e os atores vivem somente da arte e comentaram que sobreviver da cultura é “matar um leão por dia. É difícil pelo pouco apoio e as políticas de visibilidade. Mas quando as pessoas perceberem que a cultura gera empregos e renda isso pode mudar”.
 
Teatro – “O teatro fortalece a cultura, educação e a qualidade de vida da população. A cultura é tão importante como um hospital”, afirmou Vitor Hugo.
 
Veja as fotos do espetáculo Paredes Revisitadas no Flickr

 

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