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Itaipu adere ao Pacto Global

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A Itaipu aderiu ao Pacto Global proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa foi mediada pelos setores de responsabilidade socioambiental das margens esquerda e direita. O diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, e o diretor-geral paraguaio, Carlos Mateo Balmelli, assinaram em conjunto uma carta informando a pretensão de formalizar a participação da binacional no pacto. Ela foi encaminhada à sede do ONU, em Nova Iorque, no dia 10 de dezembro do ano passado, e, na última quinta-feira, 12) a empresa foi informada da anuência ao seu pedido.

O Pacto Global é um acordo internacional firmado para mobilizar a comunidade empresarial na promoção dos direitos humanos, trabalho e meio ambiente, de acordo com os dez princípios. Para o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, a adesão “dá transparência para o comprometimento da Itaipu com a gestão sustentável e reafirma a sua disposição de avançar ainda mais no desenvolvimento dos princípios do Pacto Global em sua estratégia, na cultura organizacional e nas operações diárias da empresa”.

JIE – Itaipu
Heloisa Covolan, coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da margem esquerda, e Jorge Samek, diretor-geral brasileiro

“Isso está expresso em nossa missão e se dá por meio de ampla gama de programas ambientais e sociais destinados, diretamente, à comunidade de seu entorno e também aos seus próprios colaboradores”, afirma Samek.

Heloisa Covolan, coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da margem esquerda reafirma que ingresso da Itaipu à convenção dá mais transparência e fortalece o seu comprometimento aos princípios do pacto, que já estão agregados à cultura da empresa.

Dessa forma, de acordo com a coordenadora, a adesão reforça – de forma binacional – o posicionamento da organização. “A Itaipu sempre realizou sua gestão em consonância com os princípios do Pacto Global”, ressalta Heloisa. Mas não há motivos para acomodação. “Sempre há o que melhorar”, diz.

Próximos passos –  Formalizada a adesão, o próximo passo é fazer, em um prazo de até dois anos, o “Comunicado de Progresso” à ONU. “Pretendemos antecipar isso e fazer a comunicação em um ano”, diz Heloisa. A experiência da margem brasileira na elaboração do relatório anual de sustentabilidade, publicado desde 2004, será útil nesse processo. “Isso facilita muito, tendo em vista que já trabalhamos com diversos indicadores mais detalhados e até mais amplos que os princípios do Pacto Global”, explica Heloisa.

A participação no pacto também implica na assunção de alguns compromissos públicos, como a emissão de uma declaração de apoio ao Pacto Global e a seus dez princípios; a informação a colaboradores, acionistas, consumidores e fornecedores (stakeholders) sobre a adesão ao pacto; e a publicação anual do progresso referente à implementação dos princípios, entre outros.

A carta enviada à ONU pelos diretores-gerais pode ser lida – em português, espanhol ou inglês – no site da Itaipu (www.itaipu.gov.br), nos links "Responsabilidade Social" e "Pacto Global – ONU."

Participações – Idealizado em 1999 pelo então secretário geral da ONU, Kofi Annan, o Pacto Global já conta com 6,6 mil empresas signatárias no mundo. No Brasil, são 288 organizações; no Paraguai, 28. Entre as empresas brasileiras participantes, 24 são do setor elétrico. Eletrobrás, Copel, Furnas, CPFL e Light, entre outras, fazem parte deste grupo.
 

Os dez princípios do Pacto Global
As empresas signatárias devem seguir os seguintes princípios:
1. Respeitar e proteger os direitos humanos;
2. Impedir violações de direitos humanos;
3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho;
4. Abolir o trabalho forçado;
5. Abolir o trabalho infantil;
6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho;
7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
8. Promover a responsabilidade ambiental;
9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente.
10. Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
 

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