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Itaipu esclarece que não houve registro de problema na geração da usina na quarta-feira (3)

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A Itaipu Binacional esclareceu o ocorrido na última quarta-feira (03). Confira a nota publicada pela usina: 

Em relação ao incidente ocorrido na noite de quarta-feira (3), quando o fornecimento de energia elétrica foi interrompido momentaneamente em algumas cidades brasileiras, a Itaipu Binacional esclarece que não houve registro de qualquer problema na geração da usina.

Às 20h55, uma falha em um dos transformadores de aterramento da subestação de Furnas provocou o desligamento das linhas de 765 kV, interrompendo a totalidade da produção das unidades geradoras de 60 Hz da usina.

Naquele momento, todos os nossos equipamentos estavam funcionando em perfeitas condições. Devido ao corte abrupto na transmissão, automaticamente as unidades geradoras de 60 Hz passaram a operar na condição “girando em vazio”. 

Isto é, elas continuaram em funcionamento, usando apenas uma quantidade mínima de água, mas sem produzir energia. Assim, elas podiam voltar a operar tão logo o sistema fosse reestabelecido.

O que de fato ocorreu, às 21h20, quando as linhas de transmissão entraram novamente em operação e iniciou-se o reestabelecimento da produção das unidades geradoras de 60 Hz. Às 22h15, a produção já estava totalmente normalizada.

As máquinas que operam em 50 Hz não foram afetadas e continuaram produzindo energia. O incidente, restrito ao transformador de aterramento da subestação de Furnas, provocou o acionamento imediato do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac).

Quando é retirada abruptamente uma carga tão significativa do sistema elétrico, o Erac é acionado para que a falha seja compensada mediante a redução seletiva de cargas. Dessa forma, evita-se que a situação se agrave e chegue a prejudicar o funcionamento de serviços essenciais, como hospitais, metrôs e aeroportos.

Na avaliação do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, o sistema respondeu de forma adequada. E isso é reflexo direto dos investimentos quem vêm sendo feitos para ampliar o parque de geração e fortalecer o sistema nacional interligado de transmissão.

“Não estamos imunes a falhas. Nenhum sistema elétrico do mundo está imune a perturbações. Mas quando algo acontece, funcionam os mecanismos de proteção para minimizar os efeitos e reduzir o tempo de reestabelecimento do serviço”, concluiu.

 
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