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Itaipu recebe moção de vereadores de Foz do Iguaçu

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Os diretores, brasileiro e paraguaio, da Itaipu Binacional estiveram presentes nesta terça-feira (9) na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu para receber uma moção, aprovada por todos os vereadores, em homenagem ao aniversário de  35 anos de criação da hidrelétrica e por 25 anos de geração de energia.

Os autores da moção são os vereadores Carlos Juliano Budel (PSDB) e Edílio Dall’Agnol (PSB), que relembrou em seu discurso a história da maior hidrelétrica do mundo em produção de energia e enfatizou o trabalho dos homens que ajudaram a construí-la. O vereador Carlos Juliano Budel falou sobre a importância que a hidrelétrica tem não apenas como geradora de energia, mas também no âmbito social.

O diretor brasileiro, Jorge Samek, relatou diversos projetos sociais desenvolvidos hoje pela Itaipu e de que maneira eles influenciam no desenvolvimento de Foz do Iguaçu. O diretor paraguaio, Carlos Mateo Balmelli, destacou o desenvolvimento proveniente da construção da usina. “Foz do Iguaçu é, hoje, uma cidade de primeiro mundo”.

Itaipu – O mês de maio é de aniversários na Itaipu Binacional. No dia 17 de maio a Itaipu Binacional completou 35 anos. Em 1974 foi criada a entidade binacional Itaipu, para gerenciar a construção da usina e a geração de energia começou em 05 de maio de 1984. Neste ano de 2009 comemoramos 35 anos da criação da entidade  binacional e 25 do começo da geração de energia.

Em 26 de abril de 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná pelos dois países. No dia 17 de maio de 1974, foi criada a entidade binacional Itaipu, para gerenciar a construção da usina. O início efetivo das obras ocorreu em janeiro do ano seguinte

O surgimento de Itaipu demandou intensas negociações diplomáticas entre Brasil e Paraguai. Um dos primeiros passos para a concretização do empreendimento foi dado com a Ata do Iguaçu, em 22 de junho de 1966, assinada pelos ministros de Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai.
Em 1973, técnicos percorreram o rio de barco em busca do ponto mais indicado para a construção da Itaipu Binacional. O local é escolhido após a realização de estudos com o apoio de uma balsa. No coração da América do Sul, brasileiros e paraguaios indicam um trecho do rio conhecido como Itaipu, que, em tupi, quer dizer "a pedra que canta".

Naquele local, encontrava-se uma ilha, quase sempre submersa, chamada Itaipu, logo após uma curva acentuada de rio, onde a correnteza parecia medir forcas com os barrancos e a poucos quilômetros da confluência com o Rio Iguaçu. Estudos indicavam para aquele ponto um rendimento energético excepcional, em virtude de um longo cânion escavado pelo Rio Paraná.

Construção – A construção da Itaipu Binacional começou em 1974, com a chegada das primeiras máquinas ao futuro canteiro de obras e no segundo semestre do mesmo ano, foi estruturado o acampamento pioneiro, com as primeiras edificações para escritórios, almoxarifado, refeitório, alojamento e posto de combustíveis, que existe até hoje. As estradas de terra de acesso ao canteiro de obras recebem melhorias.
Nos canteiros de obra, a primeira tarefa é alterar o curso do Rio Paraná, removendo 55 milhões de metros cúbicos de terra e rocha para escavar um desvio de 2 km.

A região começa a transformar-se num “formigueiro” humano. Entre 1975 e 1978, mais de nove mil moradias foram construídas nas duas margens para abrigar os homens que atuam na obra. Até um hospital é construído para atender os trabalhadores. À época, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes, em dez anos, a população passou para 101.447 habitantes.

 

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