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Jovens do Mercosul querem ensino que fortaleça integração

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Mais de 100 jovens dos quatro países do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai –, da Bolívia e da Colômbia entregaram hoje aos representantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul) uma declaração com propostas para o ensino médio no bloco. Os jovens, reunidos em Montevidéu desde sábado passado, integram o Parlamento Juvenil do Mercosul.

Na declaração "O Ensino Médio que Queremos", os jovens pediram a inclusão do ensino das línguas oficiais dos países integrantes do Mercosul nos currículos das escolas de cada nação. Defenderam também a integração de todos os alunos, sem distinção de nível social, etnia ou capacidade, além de transporte e merenda escolar gratuitos e obrigatórios e a garantia de uma educação pública, obrigatória, laica e gratuita.

Estágios – Foram apresentadas ainda reivindicações relativas ao mercado de trabalho, como a celebração de convênios com empresas para a realização de estágios. O grupo sugeriu também o uso dos meios de comunicação para aumentar a participação dos cidadãos. Por meio de uma página a ser criada na internet, a população dos quatro países do bloco poderá apresentar propostas e questionamentos ao Parlamento Juvenil.

"Propusemos que a participação cidadã seja mais ativa e que tenhamos o direito de colocar nossas propostas à frente", disse a representante do grupo de 27 estudantes brasileiros, Larissa Quinelli.

Direitos Humanos – Também constam do documento sugestões na área de gênero, como o estímulo ao equilíbrio de direitos entre homens e mulheres por meio da educação; e a inclusão dos direitos humanos e do meio ambiente como eixos transversais em todas as disciplinas do ensino médio.

No documento final entregue ao presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, e aos parlamentares, durante sessão do Parlasul, os jovens pediram ainda a institucionalização do Parlamento Juvenil do Mercosul e a realização de sessões a cada dois anos, com um ano de preparação prévia em cada país.

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