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Lugo reavalia Estado de Exceção que durou um mês no Norte do Paraguai

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Depois um mês mantendo cinco províncias no Norte do Paraguai sob Estado de Exceção, o presidente do país, Fernando Lugo, suspendeu a medida. Em reunião que fará na terça-feira (25), Lugo vai discutir os efeitos da ação. O objetivo foi reduzir os casos de violência na região e prender integrantes do Exército do Povo Paraguaio (EPP). No entanto, não há dados oficiais sobre a captura dos guerrilheiros.
 
Lugo se reuniu com os governadores e prefeitos na cidade de Concepción, na terça-feira (25), antes de viajar para a Argentina, onde participa do Bicentenário da República. Um relatório final da operação será analisado pelos presidente e pelas demais autoridades. As informações são da Presidência da República do Paraguai.
 
Paralelamente o Conselho de Administração do Senado recebeu um documento com detalhes da operação e das medidas implementadas. O relatório foi entregue ontem (24) pelo ministro do Interior, Rafael Filizzola. No documento, o ministro aproveita para agradecer o apoio do Parlamento. "Estamos cientes de que deve ser a questão da segurança [a nossa preocupação maior], queremos continuar a atuar [tendo isso como prioridade]", disse ele.
 
O estado de exceção mobilizou 3,3 mil homens das Forças Armadas, além de 300 agentes da Polícia Nacional. A ação foi criticada por organizações não governamentais e pela oposição por considerá-la ostensiva e inócua. Mas o governo Lugo insistiu na execução da medida.
 
A iniciativa do governo foi motivada por uma série de registros de violência na região. Houve o assassinato de um policial e três civis em uma das províncias, em outra área um senador foi atacado e dois funcionários foram mortos.
 
No último dia 3, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Lugo, na fronteira entre Brasil e Paraguai, região de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. No local, Lula anunciou que seriam implementadas medidas comuns para ampliar a segurança na região. Há suspeitas de que facções criminosas brasileira atuem em parceria com o grupo guerrilheiro EPP.
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