O reconhecimento do curso é um processo obrigatório e deve ser solicitado pelas instituições de ensino superior quando a primeira turma chega à metade do curso. A avaliação é feita por comissão formada por dois docentes de universidades brasileiras. Somente neste ano, foram avaliados oito cursos. A maioria deles recebeu nota 4. Ciências Econômicas obteve 5.
Lisandra Moraes, procuradora institucional da Unila e que tem o papel de fazer a comunicação entre a instituição e o MEC, diz que, até agora, os cursos e a Universidade vêm sendo elogiados pelos avaliadores. “As comissões elogiam bastante o comprometimento da gestão com a Unila”, afirma. Em todos os processos de reconhecimento, é realizada uma reunião inicial com os dirigentes da Universidade (reitor, vice-reitor, pró-reitores, diretores dos Institutos e coordenadores de centros e cursos) na qual a instituição é apresentada. Entre junho e agosto, a Unila recebeu nove comissões de avaliação externa (oito de reconhecimento de cursos e a de credenciamento para a implantação de ensino a distância).
Para a coordenadora do curso, professora Gláucia Maria Dalfré, a nota 4 recebida representa um perfil de qualidade muito bom, superando as expectativas do corpo docente. “Um dos avaliadores destacou que, há muito tempo, não tinha acesso a uma matriz curricular que forme engenheiros plenos como a que temos para o curso de Engenharia Civil da Unila”, destacou a coordenadora, explicando que o curso possibilita aos novos profissionais atuar em obras de infraestrutura de grande porte, além de obras de habitação de interesse social.
A comissão avaliou que a infraestrutura do curso permite atender um número maior de alunos. “Solicitaremos, novamente, o aumento do número de vagas do curso, com ingressos semestrais e que, se possível, também seja ofertado à noite, atendendo a comunidade de Foz do Iguaçu e região que tem interesse pela Engenharia Civil e, que hoje, não possui acesso a um curso gratuito e de qualidade”, destacou.
O coordenador do curso de Letras, Artes e Mediação Cultural, Mário Ramão Villalva Filho, avalia que a nota 4 recebida foi satisfatória. “Concordamos que foi a nota máxima esperada, considerando que o curso é revolucionário tendo o objetivo de formar mediadores culturais, mediante um trabalho interdisciplinar. Para o curso, convergem as áreas integracionistas da Unila (Artes, Letras, Comunicação e Ciclo Comum de Estudos) e isso consolida definitivamente este curso revolucionário”, diz. “Agora, com o relatório em mãos, continuaremos com o fórum permanente de revisão e acompanhamento do curso para atendermos as recomendações do MEC e também fazermos as adaptações necessárias.”
Os coordenadores dos cursos e a procuradora institucional também destaca o trabalho conjunto dos docentes, discentes e servidores técnico-administrativos nos processos de reconhecimento realizados.
