Previous slide
Next slide

Manifestantes fecham Ponte da Amizade

Previous slide
Next slide

Às vésperas de Natal o movimento de compras no Paraguai (fronteira com Foz do Iguaçu) se intensifica consideravelmente, para aproveitar a visibilidade que esta época tem, manifestantes paraguaios fecharam a Ponte da Amizade na manhã do dia 21 de dezembro para protestar contra o contrabando de alimentos brasileiros para o Paraguai.
 

Foto: Mariana Serafini | Clickfoz
Manifestantes impediram a entrada de carros no Paraguai, a saída permaneceu com o funcioanamento normal

Trabalhadores rurais, aduaneiros e taxistas colaboraram para o fechamento da ponte, por volta das 9 horas o trânsito estava completamente parado, a promessa era de que a manifestação duraria até as 13h (horário de Brasília), porém uma negociação fez com que os manifestantes liberassem a passagem de carros já por volta das 10h. 

 

Foto: Mariana Serafini | Clickfoz
Edgar Rubem Ruiz Zaldivar é vice-presidente da Federação Nacional dos Taxistas do Paraguai, um dos líderes da manifestação

Os manifestantes protestavam contra o contrabando de alimentos brasileiros para o Paraguai. Segundo com, vice-presidente da Federação Nacional dos Taxista do Paraguai, Edgar Rubem Ruiz Zaldivar, o país tem uma grande produção rural e pecuarista que acaba sendo prejudicada por conta do ingresso dos produtos do Brasil que atravessam a fronteira sem pagar impostos. Os principais alimentos são banana, frango e ovos.

 

O vice-presidente da Junta Municipal de Ciudad Del Este, Nery Alypio Jara, foi o responsável pela negociação com os manifestantes. De acordo com Jara a manifestação foi incoerente nesta época do ano onde o comércio está mais movimentado.

 

Foto: Mariana Serafini | Clickfoz
O vice-presidente da Junta Municipal, Nery Alypio Jara foi o responsável por negociar com os manifestantes

 

 

Jara contou que as empresas ou organizações responsáveis por este contrabando de alimentos nunca aparecem, na verdade, o contato que se tem é apenas com os caminhoneiros. Ele afirma que a fiscalização deve ser feita, porém em outro lugar, a aduana não tem estrutura para isso. “O Paraguai tem uma produção intensa de alimentos, não precisa importar do Brasil, mas se está acontecendo esta importação ilegal, os patrões devem aparecer e os impostos devem ser pagos”, afirmou

 

Previous slide
Next slide