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Mesmo com restrição do Paraguai Ceasa mantém média de distribuição

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Foto: Mariana Serafini | Clickfoz
No dia 21 de dezembro, manifestantes paraguaios fecharam a ponte da Amizade para impedir a importação de banana, frango e ovos

Na semana do dia 19 os trabalhadores rurais paraguaios fecharam a Ponte da Amizade como forma de protesto contra o ingresso de alimentos ilegais do Brasil para o Paraguai. De acordo com os manifestantes a fiscalização deveria ser mais intensa. Resolvida a situação em menos de duas horas, as vendas da Ceasa de Foz do Iguaçu para os clientes paraguaios continuou praticamente a mesma.

 

De acordo com o gerente da Ceasa, Valdinei dos Santos, a importação dos alimentos proibidos – que ainda não foram estipulados pelo ministério da Agricultura paraguaio – será suspensa, mas em compensação a exportação de outros legumes e verduras tem um aumento considerável e acaba havendo um equilíbrio do comércio.

 

Santos contou ainda que as vendas para o Paraguai vem reduzindo gradativamente ano a ano. No início da década de 90 até meados o Paraguai era responsável por 80% das vendas do Ceasa, em 2000 este número equilibrou e o consumo passou a ser 50% no Brasil e 50% no país vizinho. Atualmente, o Ceasa vende de 20 a 30% para o Paraguai e o restante é consumido no mercado interno que abrange Foz do Iguaçu e os municípios lindeiros.

 

Por conta desta mudança no perfil da Ceasa é que o impacto após a paralisação não foi tão grande. Segundo Santos, houve tempos na Ceasa em que muitas empresas destinavam o atendimento apenas ao Paraguai, tamanha era a demanda. Agora, das 60 empresas alocadas, apenas cinco dependem exclusivamente do país vizinho.

 

“Eu não acredito que esta restrição vá continuar porque o Paraguai ainda não é auto-suficiente em produção de legumes e hortaliças, se fosse em relação à soja, tudo bem, mas eles ainda não atendem a demanda do país com a produção local”, disse Santos.

 

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