Reni está preso em casa, desde o último dia 14, quando a Polícia Federal deflagrou a quarta fase da Operação Pecúlio. Na ocasião, a vice-prefeita, Ivone Barofaldi, assumiu o Executivo por tempo indeterminado.
Conforme o documento da Procuradora Regional da República, Antonia Leila Neves Sanches, nenhum dos tópicos que constam no artigo 318 do Código Penal, justificam a prisão domiciliar do prefeito afastado. "Assim, mostra-se imprescindível a decretação da prisão preventiva do investigado RENI CLÓVIS DE SOUZA PEREIRA, com seu imediatamento recolhimento a unidade prisional, devendo ali permanecer até o final da instrução do processo, em igualdade de condições com os demais integrantes da organização criminosa que lidera", diz.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, ficou evidente que Reni Pereira tinha participação na organização criminosa que desviava recursos públicos de dentro da prefeitura, através de fraudes licitatórias. Foram encontrados irregularidades em seis processos, ligados às secretarias de Obras e de Saúde, que somaram um prejuízo de mais de R$ 4 milhões aos cofres da cidade.
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