O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, esteve no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR), na tarde desta quinta-feira (28), para visitar diversos projetos desenvolvidos no local, em áreas como segurança de barragens, energia, simulação de sistemas elétricos e segurança cibernética, com potencial para replicação no setor elétrico nacional.
Segundo o ministro, o objetivo principal é conhecer esses projetos como parte de um processo que está ocorrendo com outras empresas e órgãos ligados ao ministério.
“Queremos aproveitar esses projetos e potencializá-los, juntamente com outros que serão definidos como prioritários pelo Conselho Nacional de Política Energética”, afirmou Bento Albuquerque. “Assim, teremos melhores produtos a um custo mais baixo para o consumidor brasileiro, além de promover o desenvolvimento tecnológico, que é tão importante para qualquer país”, acrescentou.
O ministro destacou que o país precisa melhorar a qualidade dos investimentos em ciência e tecnologia, e que o MME vem trabalhando para o desenvolvimento de políticas públicas nesse sentido. “O PTI tem prestado relevantes serviços à Itaipu e, no que diz respeito ao setor elétrico e outros setores da economia, pode contribuir também. Esperamos que essas políticas venham a contribuir com a sustentabilidade desses projetos do PTI”, avaliou Bento Albuquerque.
O ministro visitou as instalações do parque acompanhado do diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, do diretor-superintendente do PTI, general Eduardo Garrido, além de dois conselheiros da binacional – Pedro Miguel da Costa e Silva e José Carlos Aleluia Costa – e diretores de ambas as instituições.
“O PTI tem soluções para questões que são críticas em todo o mundo, como é o caso da segurança cibernética. E muitas vezes essas soluções não são tão conhecidas. Então, é importante termos esse tipo de intercâmbio como MME, para que se possa replicar esse tipo de ação em outras estruturas do país”, disse o general Silva e Luna.
O general Garrido fez uma apresentação ao ministro, destacando a revisão do planejamento estratégico do PTI (que mudou o perfil da instituição, de entidade educacional para de ciência e tecnologia), além de suas quatro áreas de expertise, que são o agronegócio, energia (especialmente fontes renováveis como biogás e hidrogênio), segurança de infraestruturas críticas, e turismo e cidades.
O PTI ainda abriga três campi universitários, totalizando 27 cursos de especialização, 10 de mestrado e seis de doutorado. O espaço é frequentado por 7 mil pessoas, entre profissionais, estudantes e professores. “Um dos principais objetivos na atualidade tem sido aumentar a sustentabilidade financeira do parque, diminuindo sua dependência da instituição mantenedora, no caso a Itaipu”, destacou Garrido.