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Muçulmanos celebram o fim do ramadã em Foz do Iguaçu

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Centenas de muçulmanos, se reuniram na manhã desta quarta-feira, 06, na Mesquita Islâmica de Foz do Iguaçu Omar Ibn Al-Khatab, para comemorar o fim do Ramadã.

O período do Ramadã terminou às 18h20 de ontem, 05, e hoje, foi celebrada a festa do renascimento, com orações, um café da manhã regado à comidas típicas, e brinquedos para as crianças. Além da comunidade islâmica, o evento contou com a presença de autoridades políticas, representantes religiosos e da comunidade. Durante os últimos 30 dias, os muçulmanos tiveram que evitar água e alimentos do nascer ao pôr do sol. 

"O ramadã completou 30 dias de jejum. Foi uma escola espiritual, que colocou o ser humano no caminho certo que deve ser. Deus nos criou neste mundo como seu libertário. Nós devemos ser livres, seguindo as vontades divinas, o caminho dos profetas, o caminho que traz a felicidade, a tranquilidade e a paz. Hoje, neste dia, todos estes valores morais estão presentes e vivos nesta festa", disse o xeque Abdul Nasser.

"Hoje é um dia de alegria, um dia de triunfo, um dia em que todos nós confraternizamos. Acabamos de realizar algo maravilhoso, que é superar todas as dificuldades que a vida nos dá. O ramadã não é somente jejuar de comer e beber, mas sim, jejuar a língua, jejuar os maus hábitos, jejuar de praticar coisas erradas. Espero que Deus recompense a todos e aceite de todos o jejum. E que a paz esteja com todos vocês", completa o empresário Kamal Osman. 

A vereadora Anice Nagib Gazzaoui (PTN), também esteve presente nas comemorações. ”Para nós é um momento muito especial, onde toda a comunidade muçulmana de Foz do Iguaçu se reúne para fazer esta oração, esta confraternização e esta recepção. Nós temos a presença aqui representantes de várias religiões, como pastores, e bispo da igreja católica, além de autoridades políticas, confraternizando com a comunidade. A gente fica muito feliz em receber a todos aqui", falou. 

Foz do Iguaçu tem a segunda maior colônia árabe do país, com cerca de 15 mil pessoas. Por isso, a importância de outros líderes religiosos participarem da celebração e simbolizarem a união entre os povos. "Somos todos irmãos. Nós temos que, nos dias de hoje, lutar para que cultura do encontro sempre aconteça. Nós temos que de fato respeitar sempre o outro, na sua diferença e nela, fortalecer a comunhão e a amizade", enfatizou o Bispo da Igreja Católica, Dom Dirceu Vegini.  

O início do ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações da lua e em cálculos astronômicos. Seu término é determinado de maneira semelhante. Pelo fato de o islamismo usar o calendário lunar (que é onze dias mais curto que o calendário solar adotado na maior parte do mundo ocidental), o período sagrado do ramadã varia de ano para ano, o que significa que o jejum pode ser celebrado em diferentes meses e estações.

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