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Não vamos romper protocolo do Ministério da Saúde, afirma secretário de saúde do PR

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O Secretário da Saúde, Gilberto Martin, discutiu a nova gripe em reunião na segunda-feira (3) com os presidentes da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM), Miguel Ebrain Hanna Sobrinho, e representantes do Ministério Público do Paraná.

As entidades vão produzir documento com indicações e sugestões que serão enviadas ao Ministério da Saúde. Na reunião, elas receberam informações sobre o tratamento dos pacientes suspeitos de contaminação pelo vírus H1N1. “Ficou clara a preocupação de médicos e gestores da Saúde em garantir atendimento e um tratamento adequados, identificando os quadros clínicos que exigem o uso de medicamentos antivirais”, explicou o secretário.

Na prática, não houve alteração na administração dos medicamentos. “Não vamos romper, de maneira alguma, o protocolo do Ministério da Saúde. Temos que ter uma avaliação rigorosa do quadro clínico de cada paciente, para que não falte medicamento a ninguém que precise. Isso já faz parte da nossa rotina”, garantiu Martin.

O secretário afirmou ainda que não vão faltar medicamentos, pois o Estado recebeu do Ministério da Saúde a quantidade suficiente para atender a demanda. “Nenhum paciente que precisou ser medicado ficou sem o medicamento. Porém, a prescrição deverá ser feita com responsabilidade, pois a indicação indiscriminada pode causar no futuro a resistência do vírus”, complementou o secretário.

A distribuição do medicamento antiviral é responsabilidade do Ministério da Saúde, que o distribui aos governos estaduais. No Paraná a Secretaria da Saúde está descentralizando o estoque dos remédios, para que eles cheguem o quanto antes para os pacientes.

Para o presidente da Associação Médica do Paraná, José Fernando Macedo, esta situação contribui para evitar que pacientes que não façam parte de grupos de risco, mas que apresentem um quadro clínico passível de agravamento, recebam o medicamento. “Não vamos fugir ao protocolo do Ministério, nem queremos que o Estado faça isso. Apenas vamos analisar com mais critério a prescrição do antiviral”, disse.

O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Miguel Ebraim Hanna Sobrinho, acredita que a reunião serviu para alinhar discursos e oferecer à população o melhor tratamento. “O vírus é novo, ainda estamos aprendendo sobre ele, e precisamos criar mecanismos para enfrentar a pandemia da melhor maneira possível”, afirmou.
 

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