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Nasce mais um cervo-do-pantanal no Refúgio Biológico, em Foz do Iguaçu

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Itaipu deu mais uma contribuição para a preservação do cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) no Brasil. O nascimento do 12º exemplar do animal aconteceu na última quarta-feira (17), no Refúgio Biológico de Itaipu, e reforça o trabalho da instituição na reprodução da espécie.     

Segundo o técnico Marcos José de Oliveira, o animal (foto) passa bem e ganha peso. De quinta para sexta-feira, ele passou de 4,50 para 5,25 quilos, um crescimento considerável para apenas um dia. Com o nascimento do filhote, o Refúgio de Itaipu conta agora com seis exemplares do animal.  
      
O refúgio integra o Programa Nacional de Conservação em Cativeiro do Cervo-do-pantanal, que tem sede na Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Jabuticabal (SP). A universidade faz intercâmbio de machos e fêmeas reprodutores entre os refúgios e zoológicos para aumentar o número da espécie no país. De lá veio o primeiro exemplar da espécie, em setembro de 2001. E é para lá, e para outros zoológicos, que vão alguns cervos-do-pantanal nascidos no refúgio de Itaipu. De acordo com Marcos, essa medida é importante para que não haja cruzamentos entre parentes.

Classificado com ‘vulnerável’ no Brasil e ‘em perigo’ no Paraná, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na lista em inglês), o cervo é um animal frágil e que precisa de cuidados especiais nas primeiras semanas dias de vida. Até que ele mame o colostro da mãe, os técnicos não têm certeza se o animal vai sobreviver. Neste período de amamentação, de quatro a cinco meses, mãe e filhote ficam isolados dos outros animais.

“O filhote precisa ficar sob observação porque é fraco para seguir a mãe”, explicou o técnico do Refúgio Biológico, Marcos José de Oliveira. O isolamento é complicado para o adulto, que não gosta de ficar preso muito tempo. Arisca, a mãe, não tem esse nome de graça. É preciso conciliar os interesses dela e do filho. A gestação das fêmeas é de nove meses, por isso é possível ter até mais de um parto por ano. Mas no manejo do refúgio, a preocupação é que mãe possa dedicar alguns meses ao filhote até ficar prenha novamente.

 

 

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